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Lembra dela? Sucesso em Sonho Meu, Carolina Pavanelli é professora de português

Saiba por onde anda Carolina Pavanelli, a atriz mirim que fez sucesso com a personagem Laleska em Sonho Meu, mas prefere se manter afastada dos holofotes para se dedicar à sua nova profissão

CARAS Digital Publicado em 20/04/2014, às 11h06 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Carolina Pavanelli - TV Globo / Divulgação e Arquivo Pessoal
Carolina Pavanelli - TV Globo / Divulgação e Arquivo Pessoal

Quem era criança nos anos 90 certamente se lembra de Carolina Pavanelli. A atriz mirim conquistou o coração do público da novela Sonho Meu (1993) como a doce Laleska, sua estreia na TV. 

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Após o sucesso da personagem, atuou em outras novelas globais, como Malhação e Meu Bem Querer. Vinte anos após o íncio da carreira televisiva, Carolina se afastou dos holofotes para estudar. Atualmente, é professora de português e escritora.

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Em conversa com a CARAS Digital, Carolina relembra o trabalho como atriz, conta que é reconhecida até hoje nas ruas, mas descarta uma volta para a TV, ao menos frente às câmeras. "Não sei se atuar é algo que almejo", comentou. Leia os principais trechos da entrevista.

- No que trabalha atualmente?

Sou professora de Língua Portuguesa e Redação na Rede Pensi. Amo o que faço, o relacionamento com os alunos é demais. Além disso, sou escritora. Lancei o "Longe de Alguém Tão Perto" em 2011 e tive uma tarde de autógrafos na Bienal do Rio desse ano . Já estou trabalhando no próximo livro, que quero lançar no ano que vem e, no momento, estou à procura de uma editora. Por fim, mantenho um blog de crônicas sobre cultura e comportamento, o www.desaltonaareia.com .

- Por que você resolveu deixar a carreira artística?

Na verdade, eu não deixei a carreira artística, ao contrário do que muitos pensam. Sou apaixonada por arte. Estudei Cinema na faculdade, faço hoje pós graduação em Arte e Filosofia na PUC. Além disso, sou escritora. Recentemente, lancei o romance para jovens-adultos Longe de Alguém Tão Perto. Com relação à carreira na TV, trabalhei na Globo até os 12 anos, mas depois acabei crescendo e me interessando por outras coisas. Não rompi com a TV, somente segui caminhos que me interessavam mais no momento.

- Decepcionou-se de alguma maneira com a carreira artística?

De forma alguma. Guardo com muito carinho as lembranças dessa época e não fecho portas para nada.

- Arrepende-se de alguma maneria de ter começado a trabalhar tão cedo? Recomenda para outras crianças que façam isso?

Não me arrependo porque foi algo que eu queria muito. Eu pedia para minha mãe me levar para fazer testes. Recentemente, escrevi pro meu blog um texto a respeito disso. Tive uma infância completamente diferente das demais crianças. Viajei muito, conheci muitas pessoas... Isso foi ótimo pro meu crescimento pessoal. No entanto, tive a sorte de ter o total apoio dos meus pais. Só recomento isso para crianças que tenham essa base familiar, senão a pessoa pira...

- Sente saudades?

Sim, sinto saudades, pois foi uma época boa.

- Mas pensa em voltar?

Bem, sou professora e isso ocupa muito do meu tempo. Estou também investindo na carreira de escritora. Não sei se, nesse momento, atuar é algo que eu almejo, mas outros setores me interessam na TV.  Acho que seria legal ter um quadro em algum programa no qual eu falasse sobre os assuntos que mais me interessam hoje em dia: literatura e educação.

- Tem contato com algum ator / atriz com quem trabalhou?

Não tenho mais contato direto com ninguém. Nessa era de relações virtuais, sou amiga de Instagram da Luiza Curvo, que trabalhou comigo em Sonho Meu.

- Ainda é reconhecida nas ruas por seu trabalho na TV?

Hoje é um pouco mais raro, mas ainda há pessoas que me reconhecem. Volta e meia tem alguém que me olha com aquela cara de "conheço de algum lugar" ou diz "Pavanelli...conheço esse nome". Acho graça e não falo até que a pessoa lembre! Me surpreendo em ver como Sonho Meu marcou tanta gente, tem até pessoas que nem lembram dos demais trabalhos que fiz, mas lembram até o nome da personagem em Sonho Meu.

- Vinte anos depois, como avalia a experiência?

Ah, foi super positiva. Não mudaria nada e faria tudo outra vez.