Guilherme Fontes afirma que vai estrear o longa Chatô ainda este ano e diz ter sido vítima de uma conspiração: "Os nomes são terríveis"
Guilherme Fontes falou sobre a polêmica envolvendo o filme Chatô - O Rei do Brasil, sobre a trajetória do empresário do ramo de comunicação Assis Chateaubriand em entrevista à revista Status desse mês.
O ator foi acusado de fazer mau uso do dinheiro público e posteriormente condenado a devolver R$ 36,5 milhões aos cofres públicos além de prestar serviços comunitários por sonegação fiscal.
“Primeiro, eu durmo tranquilo porque nunca desviei um real. Essas duas condenações são uma piada. O que captei de fato foram R$ 12 milhões. Recebi R$ 8,6 milhões, que investi integralmente no projeto. Quando você quer destruir alguém, basta mandar fiscais. Cai na besteira de dizer: ‘Podem vir os fiscais’. Só que eles vieram mesmo, vieram todos! O Brasil é fake! É uma história complicada”, afirmou.
+ Prestes a estrear 'Chatô’, Guilherme Fontes volta a investir em cinema
O ator afirmou ainda que não teve oportunidade de explicar por tudo que passou . “Não tive canal para contar. E o que eu contei ninguém acreditou! O fato é que uma mentira repetida vira verdade”, explicou, acrescentando ter sido vítima de uma conspiração.
“Os nomes são terríveis, envolvem pessoas famosas e respeitadas. Não há condições de citá-los. Tenho na cabeça uma peça de teatro com o título: ‘Esse otário sou eu’. É assim como eu me sinto”, desabafou.
Segundo Fontes, Chatô - O Rei do Brasil - será lançado ainda este ano. "Vou estrear este ano. E vai ser uma coisa muito louca. As pessoas vão se surpreender. Está quase, está quase", explicou, acrescentando que que estaria negociando os direitos de transmissão na televisão com a Rede Globo.
"Filmei em 1999, 2002 e 2004. Nunca houve uma filmagem cancelada, nada que denotasse falta de profissionalismo. Ele está com 1 hora e 53 minutos. Acabou. Levei três anos para filmar 80% e quase 14 para fazer 20%. Está faltando um dinheirinho para fazer a trilha sonora e a computação gráfica", finalizou.
O filme, que conta a trajetória de Assis Chateaubriand (1892 -1968) , pioneiro da televisão no Brasil, teve a captação de recursos iniciada em 1995, portanto há 19 anos, e traz Marco Ricca no papel principal e tem ainda Paulo Betti, Andréa Beltrão e Leandra Leal no elenco.