Em entrevista à CARAS, Cara de Sapato avaliou sua experiência dentro do BBB 23 e contou sobre os próximos passos
Publicado em 21/03/2023, às 12h32 - Atualizado em 13/06/2023, às 17h59
Cinco dias após a expulsão do BBB 23,Cara de Sapato (33) recarrega as energias para apostar em sua carreira pós-reality show. O lutador de artes marciais mistas abriu o jogo sobre a eliminação em entrevista à CARAS Brasil, nesta terça (21) , e desabafou sobre sua passagem na atração da Globo: "Estava tentando viver lá dentro".
Depois de dois meses em confinamento no BBB 23, Cara de Sapato avalia o retorno para casa como"o ponto mais difícil". "Foi uma experiência única, criei vínculos de amizade com muitas pessoas boas e certamente vou levar para o resto da minha vida", analisa o ex-brother em entrevista.
O paraibano afirma que sempre imaginou a experiência do BBB 23 de forma diferente e reflete que ainda tenta assimilar sua vivência, enquanto recebe o acolhimento da família e de pessoas que, "independente de qualquer coisa", estarão sempre com ele.
Fora da casa, Cara de Sapato admite que não imaginava que já havia sido o favorito da edição. "Eu acho que tinham pessoas muito fortes lá. Eu olhava todos com uma força interior, com um repertório de vida muito grande", opina o lutador. Nomes como Fred (33), por exemplo, faziam parte da aposta de Cara de Sapato para levar o jogo.
"Eu nunca cheguei a imaginar que em algum momento poderia estar sendo visto como favorito. Eu estava apenas tentando viver lá dentro e aprender com a experiência", conclui o ex-integrante do BBB 23.
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Durante o discurso no primeiro paredão que enfrentou, Cara de Sapato se caracterizou como uma pessoa que ama competição, porque é onde "encontra a cura mesmo". Agora, o lutador relembra o momento e reforça: "Eu estava tentando fazer isso: viver, fazer amigos, estar rodeado de pessoas, e conversar, conhecer e aprender um pouco com cada um".
De acordo com o bicampeão mundial, sua postura é o que acrescenta em sua vida. "As pessoas que estão na minha vida, que passaram ou permanecem na minha vida, me fizeram chegar muito longe. Se não fosse por elas eu certamente não teria conquistado muitas coisas que conquistei tanto no esporte quanto na vida".
Em relação à eliminação, Cara de Sapato afirma ter saído "ansioso e agoniado", tentando entender o que realmente estava acontecendo diante da situação. O lutador chegou a ser atendido por uma psicóloga oferecida pela Globo. "Eu estava realmente em um momento que não sei nem como verbalizar o que estava sentindo. Antes que os diretores viessem, eu conversei muito com a psicóloga para me acalmar. E depois os diretores vieram, conversaram comigo e explicaram toda a situação", entrega.
Antes de surgir no BBB 23, Cara de Sapato não era um atleta que expunha sua vida pessoal nas redes sociais. Apesar de sua trajetória, o ex-UFC enfrentava sua terceira lesão e cirurgia e por isso, resolveu aceitar o convite para o reality global.
"Eu sabia que teria que ficar um tempo sem competir. E a competição é uma coisa que me motiva muito; é onde eu encontro o meu lugar de cura, e eu precisava disso, sabe? Viver um novo desafio, viver uma nova experiência. E o Big Brother foi, sem dúvida, um grande desafio", afirma.
Longe da casa mais vigiada do Brasil, Cara de Sapato tem a certeza de que o programa continuará sendo um grande desafio para sua carreira. "Eu sabia que isso ia acontecer, que eu iria sair de lá uma pessoa melhor, mais madura, experiente e humanizada, e foi por isso que eu aceitei participar do reality".
O próximo passo, agora, segundo o ex-brother, é receber o amor das pessoas que estão com ele e que torceram por sua vitória no BBB 23. Cara de Sapato também conta que vai se dedicar à recuperação de seu joelho em 100% pra que possa lutar e atrair torcedores para sua carreira na luta, em busca de boas energias e novos passos perto de casa.
"Também espero viver mais perto do Brasil, porque estava sentindo muita falta. Eu vivi por muitos anos nos Estados Unidos, mas tenho um amor imenso pelo meu país e sinto muita falta daqui. Então, pretendo ficar mais próximo da minha família e dos meus amigos que moram aqui", acrescenta.