Em conversa com Giovanna Ewbank, campeã do BBB20, Thelma Assis fala sobre adoção e representatividade
A grande campeã do BBB20, Thelma Assis bateu um papo com Giovanna Ewbank!
Em entrevista ao canal da apresentadora no Youtube, a médica relembrou sua participação no reality, falou sobre representatividade e adoção. A ex-sister também revelou que pensava em como recomeçar a carreira após o programa.
"Quando eu estava na final, ao lado de duas amigas queridas, falei: Tanto faz. Se for cinquentinha, já recomeço a vida, porque fiquei parada por três meses. Cento e cinquenta também dá para recomeçar... Agora, um milhão e meio? Nossa... Mas é realizar o sonho do apartamento próprio", disse a anestesiologista.
A loira pediu para que a ex-BBB falasse da importância dela, sendo uma mulher negra e periférica, ganhar o BBB. "Mais do que o prêmio, na verdade, e de quando saí, sobre a representatividade que gerou, foi o orgulho de ter passado a mensagem de superação. Não me subestime por eu ser mulher. Não me subestime pela minha cor. Passar essa mensagem de querer, poder e vencer, que era o que a minha mãe me passava quando eu tinha a idade da Titi, é o maior prêmio".
No confinamento, Thelma revelou que era adotada. A atriz, que é mãe de dois filhos, Titie Bless, também adotados, pediu para que a entrevistada contasse sobre sua história. "A minha mãe é o meu maior símbolo de força, porque ela também teve uma realidade difícil, e independente disso ela sempre acreditou em mim. Sempre me falou que eu nunca deveria desistir dos meus sonhos, nunca colocou nenhum empecilho para os meus sonhos", falou a médica.
"Naquela época, a adoção era um processo que não era tão criterioso e sério como é hoje. Então, ela fala que eu vim de cegonha. A vizinha que me trouxe e ela me ensinou a chamar a vizinha de cegonha", contou a milionária, aos risos.
A campeã agradeceu a família. "Essa família que me abraçou mudou a minha realidade. Eu poderia ter tido uma realidade completamente diferente. Foi por isso que sempre me identifiquei com a história de vocês, porque eu sabia que vocês também estavam mudando a realidade dessas pessoinhas", disse, e ainda exaltou a mãe, Dona Yara: "Eu quero dar o mundo para ela".
Ela também contou como descobriu que era adotada, aos 15 anos. "Me ligaram e falaram: 'Preciso te falar que você não é filha da sua mãe'. Eu já tinha aquela pulga de desconfiança atrás da orelha, porque em minha certidão de nascimento está escrito que nasci em casa. Ela falava que eu tinha nascido do coração. Eu achava que ela apenas me amava muito".
"Eles omitiam, porque na cabeça deles eu só teria a maturidade para entender quando tivesse 18 anos. Aos 15 recebi esse telefonema anônimo, e foi quando eles sentaram na sala mortos de medo da minha reação. A minha reação foi: 'Meu Deus, muito obrigada por ter me dado tudo o que tenho e tudo o que eu sou até aqui'. Para mim, é uma questão muito bem resolvida, é uma página muito virada. Minha história é essa, a da dona Iara, que lá atrás, há trinta e cinco anos, com três anos de vida, me deu todo o amor e carinho que serviu de base para que eu chegasse até aqui", explicou ainda.
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