Em entrevista à CARAS Brasil, Manuela Dias comenta sobre trabalho de Luciano Mallmann em Justiça 2 e revela como encontrou ator
Manuela Dias, autora da série Justiça 2, do Globoplay, afirmou que estava disposta a entrar em uma procura incansável por um ator cadeirante antes de encontrar Luciano Mallmann para interpretar o personagem Sérgio, um advogado cadeirante. Em entrevista coletiva, a qual a CARAS Brasil esteve presente, a escritora comentou sobre a importância da diversidade e como a TV vive um momento de transformação.
"A gente tava decidido a procurar por todo o planeta um ator que fosse ator, isso eu acho o mais importante. A gente queria um grande ator, um ótimo ator. Em algum momento a gente pensou: 'Qual vai ser o nosso limite, se a gente não encontrar um ator tão bom?'", disse ela, que garantindo que Luciano foi escalado por sua qualidade técnica: "Você foi escalado porque você é um ator muito bom e que arrasou na série, todos vão ver".
A autora, que também foi responsável pelo sucesso de Amor de Mãe, contou que acha importante a discussão sobre representatividade, mas também é necessário que o debate evolua e não apareça de maneira rasa. Ela aponta que a TV Globo, inclusive, tem feito questão de investir em produções que dialoguem com esta temática. "Quando você faz questão de que exista essa representatividade, aí você vai encontrar a pessoa muito boa, é só você procurar de verdade", afirma.
Em meio a comentários sobre a dificuldade de se achar bons profissionais que se encaixem em papeis representativos, Manuela defende que é importante se dedicar nas buscas por esses profissionais que sempre existiram e seguem precisando de oportunidades.
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"Não é uma questão de que não existe, existe tudo. Agora tem que investir em procurar e isso é uma decisão muito da empresa, uma decisão que custa dinheiro que a gente nem imagina e que é muito importante. É um investimento que tem que ser feito e que está sendo feito", reafirma.
Empolgada, a global comemora o posicionamento da emissora. "É um prazer fazer parte desse momento, que é um momento muito maior que a gente. É um momento fundamental de transformação. Enquanto a humanidade for só para 30% dos seres humanos, não vai não vai fechar a conta e aí é colapso", finaliza.