O estilista John Galliano fez declarações antissemitas em um bar parisiense, o que acarretou em sua demissão da grife Christian Dior
Uma discussão em um bar parisiense e o estilista top da grife Christian Dior,
John Galliano, expôs todo seu ódio e racismo. Na ocasião, Galliano chamou uma mulher de 'feia' e disse que seus antepassados judeus deveriam ter morrido em câmaras de gás, relembrando o racismo pregado por
Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Ele ainda teve a infeliz ideia de 'declamar' seu amor pelo nazista:
"eu amo Hitler", disse em alto e bom som.
Resultado? As filmagens da agressão verbal foram parar na internet nesse domingo, 27 e, a atriz
Natalie Portman, que é judia e há pouco tempo havia lançado uma campanha pela grife, rebelou-se contra o comportamento do rapaz.
"Eu estou muito chocada com os comentários feitos no vídeo divulgado por John Galliano", afirmou.
"Por conta desse vídeo e como uma pessoa muito orgulhosa de ser judia, eu não estarei associada a Galliano em nenhuma circunstância".
A repercussão foi extremamente negativa tanto para Galliano quanto para a marca, que não titubeou, e demitiu o estilista.
"O termos 'fortes' [utilizados por Galliano] estão em total contradição com os valores essenciais que sempre foram defendidos pela 'maison' Christian Dior", declarou ao
New York Times o diretor-executivo da marca
Sidney Toledano.