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Revista / ENTREVISTA

Walkiria Ribeiro revela ter enfrentado depressão na pandemia: 'Perdi minha mãe'

Em entrevista à Revista CARAS, Walkiria Ribeiro, intérprete de Rejane de Fuzuê, recordou período difícil da pandemia de Covid-19

por Fernanda Chaves
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Publicado em 22/02/2024, às 19h00

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A atriz Walkiria Ribeiro - Foto: André Ivo | Assistente de fotografia: Marcio Farias | Beleza: Paula Cris | Styling: Diih Morais | Joias: Lavish | Agradecimentos: Muhcab
A atriz Walkiria Ribeiro - Foto: André Ivo | Assistente de fotografia: Marcio Farias | Beleza: Paula Cris | Styling: Diih Morais | Joias: Lavish | Agradecimentos: Muhcab

No ar como Rejane Miranda, da novela Fuzuê, a atriz Walkiria Ribeiro (46) recorda ter vivido um momento delicado durante a pandemia de Covid-19. Em entrevista à Revista CARAS, a artista diz que enfrentou a depressão após a morte de sua mãe e quase ter perdido a casa em que morava.

Walkiria Ribeiro diz que, quando a pandemia foi decretada, fazia quatro anos que tinha perdido seu pai. Apesar do luto, ela estava em um momento bom na carreira após ter feito Tempo de Amar, sua primeira novela da Globo, e ter recebido um convite para a próxima temporada de Malhação.

"Veio convite da Malhação e o boom da pandemia, em três meses. Minha mãe morreu dia 26 de maio. Eu perdi minha mãe, entrei em depressão. Não tinha trabalho, não tinha reserva [financeira], porque de onde eu venho a gente aprendeu recentemente a falar de dinheiro em casa e com os nossos."

Leia também: Walkiria Ribeiro, de Fuzuê, reflete sobre racismo: 'Para atuar antes, precisava de um núcleo preto'

Natural da periferia da Zona Sul de São Paulo, Walkiria Ribeiro diz que, na época, estava financiando seu primeiro apartamento e foi ajuizada na retomada da pandemia, quase perdendo seu imóvel. "Eu fui do céu e inferno muito rápido. Dentro dessa depressão, eu aprendi, principalmente a me olhar."

Ela explica que foi nesse período que teve um olhar diferente para o empreendedorismo pessoal também. "Descobri que a gente pode ser bom em várias coisas. A pandemia também veio provar que aquela dona de casa, que cozinhava bem pra família há tempos, pode remunerar isso."

"Sempre fui empreendedora, para estudar teatro tive que me virar, vendendo doce, geladinho, depois roupa, biju. Acho que empreendedorismo de onde a gente vem é uma coisa que faz parte, que até para poder alcançar esse sonho, você tem que ter dinheiro de onde tirar. Foi esse reencontro comigo."

Foto: André Ivo | Assistente de fotografia: Marcio Farias | Beleza: Paula Cris | Styling: Diih Morais | Joias: Lavish | Agradecimentos: Muhcab
Foto: André Ivo | Assistente de fotografia: Marcio Farias | Beleza: Paula Cris | Styling: Diih Morais | Joias: Lavish | Agradecimentos: Muhcab
Foto: André Ivo | Assistente de fotografia: Marcio Farias | Beleza: Paula Cris | Styling: Diih Morais | Joias: Lavish | Agradecimentos: Muhcab

Ela diz que esse período de sua vida se encontra com a sua personagem, Rejane, a rainha da loja Fuzuê. Walkiria diz que é importante ver a história que ela percorreu até viver com todo o glamour que é mostrado. "Ela tinha uma mãe, uma tia, que costurava e aprendeu, e isso fez ela poder acreditar no sonho e investir."

"Isso tudo também me fez acreditar no meu sonho, poder fazer curso, poder viajar, poder fazer as coisas como empreendedora e foi esse empreendedorismo, essa força de vontade, porque isso aí, eu sei de onde vem, vem da garra da minha mãe, do meu pai", finaliza.

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