A musa da Seleção Brasileira de Vôlei e o cantor, filho de Netinho de Paula, se derretem pelo primeiro herdeiro
Este ensaio vai ser a coisa mais fofa que você vai ver hoje!
Definir o misto de sentimentos que a bicampeã olímpica da Seleção Brasileira de Vôlei Fabiana Claudino (36) e o seu eleito, o cantor ViniGram (29), estão mergulhados desde a chegada de Asaf, no dia 17 de abril, é uma tarefa praticamente impossível, tamanha a intensidade.
Fotos: Fernanda Sanchez/Studio Fer Sanchez
“Achava que o ápice da emoção fossem minhas medalhas de ouro olímpicas, mas, ao ter meu filho pela primeira vez em meus braços, as medalhas perderam o posto de momento mais emocionante da minha vida. A sensação é de um amor tão grande que chega a ser maior que você mesma. É vontade de rir, de chorar, de apertar, de beijar e de ser a melhor pessoa do mundo para ele. É o maior amor que já senti na vida”, explica a mamãe de primeira viagem. “O Asaf é a personificação do amor incondicional. Senti um amor enorme quando olhei para ele nos meus braços e entendi a importância de colocar um filho no mundo”, frisou o papai, filho do cantor Netinho de Paula (50), durante o ensaio newborn, em Alphaville, na Grande São Pulo, onde moram.
SIGNIFICADO DO NOME
Calmo, sereno e com olhinhos espertos, o pequeno —- cujo nome signifca aquele que reúne -—, de fato, uniu ainda mais o casal. “Já éramos muito parceiros, nosso amor é imenso e o Asaf veio pra reforçar todo esse sentimento”, frisa Vini, que ainda destaca outra característica do herdeiro. “Ele é minha cara, que Fabi não nos escute!”, brinca. A atleta, que optou pelo parto normal, passou a gestação estudando o universo da maternidade e, hoje, tira de letra os cuidados do dia a dia.
“Na gravidez, eu estava preocupada com isso tudo. Aprendi muita coisa e tenho me saído bem nas funções de mãe de primeira viagem, estou mais segura, sem falar que ainda tem o Vinicius, que é um paizão”, celebra Fabi, animada com o posto de rainha da casa. “Muito soberana! Sei que, quando o Asaf crescer, vou ser paparicada por eles dois. Vão ser dois contra um!”, diverte-se.
OLIMPÍADA EM CASA
Para completar as novas experiências, Fabi, que pouco antes de engravidar se preparava para disputar a Olimpíada de Tóquio, no Japão —- adiada para julho deste ano —- terá que trocar de lado: em vez de competidora, será torcedora. “Vai ser sofrido! Não entendo como as pessoas que acompanham vôlei têm coração para assistir de casa. Eu não posso fazer nada do sofá, né? Então, imagina meu nervoso! Vai ser muita torcida pelo nosso vôlei brasileiro, mas sei que vai ser acompanhado de sofrimento, agonia e ansiedade”, adianta ela, sem previsão de voltar às quadras.
– A visão de mundo de vocês mudou após a chegada do Asaf?
Fabi – Muda, não tem como! Como mãe, quero o melhor para ele. Ao olhar aquele ser tão indefeso e que só precisa de amor e cuidados, você pensa o quanto precisa ser mais paciente, empática e solidária. Entende que não tem espaço para ser um ser humano pior. Quem ama se modifica e amadurece. Não cabe mais ser egoísta ou individualista.
Vini – Eu quero ser o pai mais sensacional do mundo e, para isso, preciso rever meus defeitos e melhorar. Vejo as coisas com mais paciência, mais amor, mais empatia e vontade de viver para ver meu filho crescer. Você não passa pela paternidade sem se modificar, acredito que faz parte do processo do ser inconsciente.
– Como encararam o parto?
Fabi – Foi tranquilo, graças a Deus. Apesar de ser minha primeira gravidez, tentei me acalmar para que tudo desse certo para o nascimento do Asaf.
Vini – Achei que eu ia desmaiar ou ficar mais nervoso que a Fabi, mas deu tudo certo. Apreensivo a gente sempre fica, fica torcendo para que dê tudo certo.
– Hoje se fala sobre romantizar a maternidade. O que acha?
Fabi – Que cada mãe tem direito de sentir e falar da sua maternidade como quiser. Vejo que, no meu caso, não existem momentos só perfeitos e lindos, como nem tudo é choro e sofrimento. Para mim, tem sido um equilíbrio. E também discordo quando alguém se posiciona como algo pesado ou quando as pessoas diminuem seu valor e seu amor como mãe.
– E as mudanças de rotina?
Vini – Dormir não é mais regra. Você adapta seus compromissos, obrigações, trabalho, tudo para que esteja ao lado dele. Ele tem seus horários, que, obviamente, não são os meus. Sentimos e continuamos sentindo essa nova rotina. Tem dias que estou mais disposto, tem dias que me sinto cansado, mas tudo vale a pena quando olho para meu filho.
– Você canta para ele?
Vini – Canto, sim! E com o nascimento dele, a cabeça e o coração ficam mais criativos e sensíveis. O que torna mágico o processo de produção musical. O Asaf já nasceu sendo fonte de inspiração.
– Amamentar é um desafio?
Fabi – Estava ansiosa para esse momento. Eu me cerquei de todas as informações e fui ficando mais calma à medida que sabia mais sobre o assunto. Hoje, tem sido muito tranquilo. Muitas amigas me contaram que vai começar a doer o bico do seio, que pode ser que o leite vaze, mas não sofro
por antecipação.
– E o corpo?
Fabi – Na gravidez, fui aceitando bem as mudanças e sempre me mantive ativa. Não penso nas mudanças como algo ruim. O corpo muda, você ganha medidas onde não imaginava, os seios ficam diferentes, cabelo, unhas, cansaço... mas sei que, aos poucos, sem desespero, tudo volta ao seu lugar.
– Quando voltará à quadras?
Fabi – Minha cabeça está voltada para a minha família, mas não descarto nada. Em breve, já poderei voltar a treinar, mas voltar às quadras pode ou não acontecer, o futuro a Deus pertence.