Em entrevista à Revista CARAS, Karin Hils refletiu sobre a importância de ser a primeira protagonista negra em um musical da Broadway no Brasil
Em cartaz como Madame Morrible, uma antagonista complexa no Wicked, no palco do Teatro Renault, em São Paulo, Karin Hils (46) é um exemplo para tantas mulheres pretas. Apesar de ser pioneira como a primeira protagonista negra em um musical da Broadway no Brasil, no espetáculo Mudança de Hábito, de 2015, a atriz evita esse grande marco. Em entrevista à Revista CARAS, a artista explica os motivos.
"Confesso que eu não penso muito nisso, nesse lugar de representatividade ou nos louros por ser negra. Eu só me coloco disponível para a arte", confessou.
"Eu me desencontrei um pouco da música. Sou muito eclética e isso me confunde profissionalmente. Acho que vou precisar parar tudo e focar só nisso para entender qual caminho seguir artisticamente nessa área", explicou.
Conhecida nacionalmente por sua participação no grupo Rouge entre 2002 e 2006, a artista lançou uma série de projetos musicais após deixar a girl band formada inicialmente por Luciana Andrade, Aline Wirley, Li Martins e Fantine Thó.
Em 2020, Karin Hils estreou sua carreira solo na música com o lançamento de seu primeiro single, intitulado "Fogo". Nos anos seguintes, lançou outros projetos, como "Pra Você Ficar", "Nossa Lei", "Sente a Pressão" e "Alô". Continue lendo aqui!
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