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Realeza / família real britânica

Quem é a cantora brasileira condecorada pela realeza britânica?

A cantora Gabriella Di Laccio, do Rio Grande do Sul, recebe a mesma honraria da cantora Adele; entenda qual é a sua contribuição

Lívia Carvalho
por Lívia Carvalho
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Publicado em 16/06/2025, às 17h09 - Atualizado às 17h45

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Gabriella Di Laccio é condecorada pela Família Real Britânica - Foto: Reprodução/Instagram
Gabriella Di Laccio é condecorada pela Família Real Britânica - Foto: Reprodução/Instagram

No último sábado, 14, a cantora brasileira Gabriella Di Laccio recebeu uma honraria da Família Real Britânica em reconhecimento a sua trajetória na música clássica e em prol da representatividade feminina no setor musical. A soprano ganhou o título de MBE (um Membro da Ordem Mais Excelente do Império Britânico, em tradução livre).

“Receber um MBE é uma honra imensa e um marco profundamente emocionante na minha trajetória profissional, com um significado ainda maior para mim como artista brasileira”, disse Gabriella ao g1. E dedicou o título às mulheres que tiveram suas vozes "silenciadas ou esquecidas".

O título, que reconhece artistas que causam impacto internacionalmente, foi dado a artistas como Adele, Ed Sheeran e Victoria Beckham.

Quem é Gabriella Di Laccio?

Gabriella nasceu em Canoas, Rio Grande do Sul, e se estabeleceu como uma soprano (voz feminina mais aguda com maior extensão vocal) de sucesso por sua atuação nos palcos europeus.

Em 2018, a artista criou a plataforma Donne – Women in Music, para promover a visibilidade de compositoras mulheres, pessoas não binárias e pela equidade de gênero na música. O programa tem parcerias com instituições como Apple Music, Universidade de Oxford e Royal Albert Hall.

No mesmo ano, ela também compôs a lista da BBC das 100 Mulheres Mais Inspiradoras do Mundo. E, em 2024, Gabriella liderou o concerto acústico Let HER MUSIC Play, que entrou para o Guinness World Records como o mais longo da história dedicado a compositoras.

Ela também faz doutorado na York St John University.  A pesquisa investiga como o ativismo performático e a transparência de dados podem transformar instituições musicais e promover a inclusão.

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