'O trabalho da minha mãe estava inacabado', disse príncipe Harry, em conversa com o público no ano de 2022
Filho mais novo da princesa Diana (1961-1997) e do rei Charles III (74), o príncipe Harry (38) já afirmou que irá dar continuidade a um projeto da mãe, que era uma um notável ativista no combate ao HIV e ao estigma em torno de pessoas com Aids, reforçando a importância da prevenção contra o vírus.
Em 1987, a princesa de Gales se tornou um símbolo ao apertar as mãos de pacientes com Aids em um hospital de Londres, na Inglaterra. O ato se tornou um marco na batalha contra o estigma em torno das pessoas com o vírus. Anos após a morte da monarca, em 2022, Harry afirmou que iria continuar o trabalho dela.
"O trabalho da minha mãe estava inacabado", afirmou ele a Gareth Tomas, ex-capitão da seleção de rúgbi do País de Gales, que anunciou em 2019 que era HIV positivo, em um vídeo para marcar a Semana Nacional de Testes de HIV. "Sinto-me obrigado a tentar continuar isso o máximo possível. Eu nunca poderia, você sabe, ocupar o lugar dela, especialmente neste espaço em particular."
Segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 38 milhões de pessoas estavam vivendo com o HIV no final do ano de 2020, e que doenças relacionadas à Aids mataram mais de 36 milhões desde o início da década dos anos 1980.
Como parte de continuar o trabalho de sua mãe e a luta contra o vírus, Harry foi submetivo a um teste de HIV no ano de 2016, o que provocou um aumento de 500% nos pedidos de testes de uma instituição de caridade, segundo o jornal CNN Brasil. No entanto, o monarca afirmou que os testes de HIV caíram cerca de 30% durante os anos da pandemia de Covid-19.
Além disso, as principais instituições de caridade de HIV e Aids esperam que a disponibilização de testes mais ampla possa levar ao fim de novos casos de HIV na Inglaterra até o ano de 2030. A princesa Diana morreu aos 36 anos, em um acidente de carro.