Completando 25 anos da morte da princesa Diana, a Lady Di, médico faz declaração surpreendente sobre os momentos finais da princesa
No próximo dia 31 de agosto, a morte da princesa Diana, a Lady Di (1961-1997), completa 25 anos. O médico francês Frederic Mailliez, que atendeu a princesa logo após o acidente de carro que resultou na sua morte, revelou à Associated Press que se sente "um pouco responsável" pelo momentos finais dela.
O profissional relembrou que estava saindo de uma festa quando o carro, que estava sendo dirigido por ele, passou pelo túnel onde o carro de Diana havia acabado de capotar.
"Tenho consciência que o meu nome estará sempre ligado a essa noite trágica. Eu ainda me sinto um pouco responsável pelos instantes finais dela", disse ele.
Ele ainda detalhou o estado em que as pessoas se encontravam em meio aos destroços. "Eu fui até os destroços. Abri uma porta e olhei lá dentro. Quatro pessoas, duas delas aparentemente já mortas, sem sinais de vida, sem respirar, as outras duas no lado direito, vivas, mas em condições graves. O passageiro da frente estava gritando, ele respirava. Ele poderia aguentar por mais uns minutos. A passageira, uma jovem, estava de joelhos no chão do carro. Ela estava com a cabeça para baixo. Tinha dificuldades para respirar. Ela precisava de atendimento rápido", contou.
Mailliez afirmou que correu para o seu carro para ligar para os serviços de emergência e buscar uma bolsa respiratória. "Ela estava inconsciente. Graças à minha bolsa ela conseguiu um pouco de energia, mas não conseguia falar nada".
"Eu sei que é surpreendente, mas eu não reconheci a Princesa Diana. Eu estava prestando socorro no carro. Vi que era uma mulher muito bonita, mas a minha atenção era total no que precisava fazer para salvar a vida dela, não tive tempo de pensar em quem era essa mulher", revelou ele.
"Alguém atrás de mim disse que as vítimas falavam inglês, então comecei a falar inglês, disse que era médico e tinha chamado a ambulância. Tentei confortá-la", disse.
O profissional de saúde também isentou a culpa dos paparazzi durante a situação. "Eles não atrapalharam o meu acesso às vítimas… Não pedi ajuda, mas eles não atrapalharam o meu trabalho", garantiu.
Vale lembrar que as investigações chegou ao resultado que o motorista do carro estava sob efeito de álcool e dirigindo em alta velocidade para fugir dos paparazzi que perseguiam o veículo.
A tragédia resultou na morte da Princesa de Gales e do seu namorado, o empresário egípcio Dodi Fayed, após serem levados para um hospital próximo do acidente.
"Foi um choque imenso descobrir que aquela era a Princesa Diana e que ela tinha morrido", disse o médico. Ele também lembrou de ter se perguntado: "Eu fiz tudo que podia para salvá-la? Eu fiz o meu trabalho direito?". Depois, Mailliez foi informado que não poderia ter feiro mais nada para ajudar Diana. "Eu conversei com meus professores e também com os investigadores da polícia".