Em coletiva de imprensa, Marcos Palmeira também refletiu sobre a importância da natureza e comentou parceria com Juan Paiva
Para Marcos Palmeira a chegada dos 60 anos veio acompanhada de um presente especial: o convite para voltar à trama de Renascer 31 anos após sua exibição original. Agora, na pele de José Inocêncio, ele avalia as mudanças que o remake do clássico trará em 22 de janeiro.
"Essa novela é baseada em uma obra prima, não ficamos tão amarrados à história original, repetição de personagens", conta Marcos Palmeira, em coletiva de imprensa da qual a CARAS Brasil participou. "Em Pantanal, tivemos um pouco mais dessa brincadeira. Agora é um outro DNA."
Na primeira versão da novela de Benedito Ruy Barbosa, o ator interpretava João Pedro Inocêncio, filho de José, que na época era vivido por Antônio Fagundes. Agora, ele divide o personagem com Humberto Carrão e o tempo de tela com o jovem Juan Paiva.
Leia também: Marcos Palmeira defende Renascer e garante que novela é diferente de Pantanal
"O Juan é um grande parceiro, [antes] eu estava no lugar dele", comenta. "Estou mais velho, fico brincando que só Freud pode explicar uma situação dessa [risos]. Estou amando, muito feliz. Não poderia ser melhor chegar aos 60 anos."
O ator diz que, um pouco diferente de seu personagem, não tem uma religião específica, mas que acredita na troca de energia entre as pessoas e também com a natureza. Para ele, essa conexão será bastante presente na trama.
Marcos Palmeira acrescenta que, para além da história envolvente, a novela também poderá abrir os olhos do público para muitas questões ambientais. "A vida é o renascimento, a troca. Esse calor infernal que estamos passando é porque não trocamos, só fomos tirando, não conseguimos renascer."
"Sabemos o que tem que ser feito, mas ninguém quer. É sempre uma discussão econômica parece. Espero que a novela traga o olhar de uma possibilidade de renascimento. É um retrocesso gigante o que estamos vivendo, sou otimista", completa.
Ver essa foto no Instagram