Ao lado da esposa Joana Prado, Vitor Belfort lançou na noite desta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro, o seu livro 'Lições de Garra, Fé e Sucesso'
Redação Publicado em 06/07/2012, às 00h01 - Atualizado às 12h27
Vitor Belfort (35) deixou um pouco o octógono de lado para se dedicar ao seu mais novo projeto: o livro Lições de Garra, Fé e Sucesso. Na companhia da mulher, Joana Prado (35), o lutador lançou o livro na noite desta quinta-feira, 5, na Livraria Travessa, da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
“Já tenho três filhos, escrevi o livro, então agora só falta achar uma fazendinha, um refúgio para a minha família, e lá plantar árvores. Esse livro vai caber no coração de todo mundo. Falo tudo usando uma linguagem simples. Tive a ajuda de uma ghost writer para isso. Conto todas as mazelas da minha vida, as vitórias e as derrotas. A vida é feita de quedas e glórias. Sempre gostei de escrever, mas não escrevo bem, não. Eram poemas de amor. Sempre sonhei em ter uma esposa e uma família, então os assuntos eram esses”, contou.
Durante o evento, Vitor conversou com a CARAS Online e falou sobre o reencontro com a psicóloga que o atendeu quando na juventude se envolveu com drogas. “Encontrei ela por acaso na garagem do meu condomínio. Quando a conheci, tinha 6 anos. Ela me ajudou na separação dos meus pais, que foi difícil pra mim, e sempre me estimulou. Eu falo sobre ela no livro. Contei tudo mesmo, sem vergonha de nada. E depois desses anos todos, ao entrar no consultório dela, lembrei do cheiro do seu cigarro, das nossas conversas. Ela olhou pra mim com os olhos cheios de água e me disse que sempre soube que eu seria um vencedor. Fiquei muito emocionado com esse encontro. Saí de lá feliz da vida".
O lutador de MMA também falou de sua relação com a esposa. “Que na nossa vida ela é 60%, eu sou só 40. Sempre quis ter uma esposa como ela, que se dá valor, que não confunde liberdade com libertinagem. A mulher é um tesouro maravilhoso na vida de um homem".
Sobre o problema que teve com os integrantes do programa Pânico, que ao entrevistá-lo levaram mulheres fantasiadas de Feiticeira, relembrando o personagem de Joana no H, de Luciano Huck (40), Vitor explicou: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Apenas encerrei a entrevista no momento em que achei necessário. Não pode deixar passar do ponto. Não fiquei desconfortável, apenas ignorei aquela mulher".
Outro assunto abordado no livro, foi o fato do lutador ter parado de ter relações sexuais com a mulher quando resolveu que queria se casar com ela. “Não sou perfeito, mas senti que aquele comportamento que nós estávamos tendo não condizia com os ensinamentos da Bíblia. Acredito muito no casamento", declarou.
Joana, que além de esposa é empresária de Vitor, falou do novo projeto do marido. "Claro que ao escrever ele teve que botar o dedo na ferida, como quando fala do desaparecimento da irmã, mas hoje ele é bem resolvido na vida. Sabe administrar essa questão.É um livro de leitura fácil, muito sincero. Ele não escondeu nada. A editora me procurou com essa proposta e eu disse que ele deveria aceitar. Foi tudo feito em tempo recorde: dois meses. A mensagem é motivacional, é pra mostrar que na vida a gente cai e levanta".
