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Música / ENTREVISTA

Vitor Novello fala sobre trajetória como ator e união da carreira com música: 'Caminham juntos'

Em entrevista à CARAS Brasil, Vitor Novello, conhecido por Paraíso Tropical e Malhação, compartilha novos projetos como ator e cantor

O cantor e ator Vitor Novello - Divulgação/Marcio Farias
O cantor e ator Vitor Novello - Divulgação/Marcio Farias

Vitor Novello (29), conhecido pelo grande público por seu trabalho como o pequeno Zé Luís de Paraíso Tropical, acumula experiências que vão muito além da televisão: com diversos papéis em produções da Globo e Record, o artista também trilha carreira na música. Em entrevista à CARAS Brasil, ele fala sobre a trajetória como ator e união da carreira com a música: "Caminham juntos", declara.

Atuação e música

Desde cedo, Vitor teve a música como parte essencial de sua vida. Seu novo EP, Perto, lançado na última sexta-feira, 7, reflete essa conexão com a arte ao trazer influências que vão do pop rock à MPB. "Sempre escutei muita música brasileira, de todos os estilos. Me identifico muito com vários nomes da nossa música popular, como Tribalistas, Elis Regina, Caetano, Gil, Gonzagão, Dona Ivone Lara, Jorge Aragão", revela.

No entanto, para este projeto, suas maiores referências foram Tim Bernardes (33) e Castello Branco (38). "É um som mais íntimo, que fala bastante de amor, como um sussurro no pé do ouvido, sabe? Vale a pena escutar", convida.

Mesmo trilhando um caminho musical, Vitor não vê a trajetória como uma substituição da atuação, mas como um complemento."Não vejo como uma transição, eu sou ator e serei para toda a vida. Sigo com vários projetos como ator e acredito que um lado incentiva o outro. São várias maneiras que encontro como artista para me comunicar com as pessoas e com o mundo, como escrever para teatro também".

Para ele, a arte, seja na atuação ou na música, é uma forma essencial de se expressar: "As palavras não cabem todas em mim e querem fazer parceria com quem as ouve, é uma necessidade mesmo".

Equilíbrio entre as carreiras

Com tantos projetos simultâneos, o desafio de conciliar música e atuação é real, mas Vitor acredita que ambas as áreas se completam. "Acredito que um joga a favor do outro, mesmo que às vezes precise priorizar um caminho por conta de datas e compromissos. Sinto que é o mesmo artista encontrando em diferentes plataformas um meio de expressão. Na música, tenho me sentido livre para compartilhar minha visão de mundo e enxergar as coisas com mais poesia, o que muitas vezes também encontro no teatro e na atuação", reflete.

"Acredito muito nesse poder do encontro que o teatro promove, por exemplo. Ainda mais em tempos nos quais fica cada vez mais difícil conviver com as diferenças. Sou muito a favor de irmos quebrando essa dificuldade".

Apesar do esforço de equilibrar os projetos, ele destaca que o desejo de explorar múltiplas áreas vem mais de uma motivação pessoal do que da necessidade de se sustentar financeiramente. "É muito fruto de uma vontade, até porque a música ainda não deu retorno comparável ao meu trabalho na atuação. E sigo nesse momento de abrir os caminhos para essa trajetória e promover meus projetos musicais. O ator tem ajudado o músico a se estabelecer e, assim, caminham juntos", explica.

Novos projetos

Além da música, Vitor também estará em Raul Seixas: Metamorfose Ambulante, série sobre o icônico cantor que estreia este ano. "Estou bem animado para assistir! Faço o Plínio Seixas, irmão do Raul, que tem uma participação mais ativa na série em um momento crítico e importante da vida dele", revela.

Durante as filmagens, ele teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes, como Ravel Andrade (31) e Julio Andrade (48), e se diz impressionado com o profissionalismo e talento de seus colegas de cena. "Foi uma alegria contracenar com Ravel, Julinho... Aprendi bastante e o set era leve e acolhedor. Julinho foi um querido ao me receber e mostrou por que é um dos maiores atores do país no momento".

Para o futuro, Vitor quer explorar ainda mais seu lado autor. "Estou escrevendo duas peças que logo mais surgem para o mundo: um infantil sobre a emergência climática, com o intuito de dialogar sobre o assunto de forma divertida com as crianças, e uma peça mais contemporânea que trata de pequenas crises de comunicação entre as pessoas nos dias atuais", conta.

Com um ano repleto de projetos no teatro, na música e na televisão, o artista segue firme no caminho da arte, mostrando que suas diferentes paixões podem coexistir e se fortalecer mutuamente. "Me animam essas perspectivas!", conclui.

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