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Virna Dias exalta boa fase: "Vivo um momento sublime"

Com Rodrigo, Pedro e Maria, ex-jogadora de vôlei exalta vida familiar

por Luciana Marques Publicado em 06/05/2016, às 09h43

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Na Ilha, a ex-atleta com o marido e os dois filhos diante do KIA Sorento. - CADU PILOTTO E ROGÉRIO PALLATTA
Na Ilha, a ex-atleta com o marido e os dois filhos diante do KIA Sorento. - CADU PILOTTO E ROGÉRIO PALLATTA

Uma das mais consagradas atletas brasileiras, com bronze olímpico em Atlanta, 1996, e Sidney, 2000, e quatro ouros em Grand Prix, a ex-atacante da Seleção Brasileira de VôleiVirna Dias chega aos 44 anos realizada também na vida pessoal: está casada há sete anos com o empresário Rodrigo Piovesan (41), com quem tem Pedro (5) e Maria (3), e também é mãe de Vítor (24), de relação anterior. “Com a idade, vem também a maturidade. Vivo um momento muito sublime, feliz! Só tenho a agradecer a Deus por chegar a essa fase da minha vida com uma família maravilhosa, meu marido, três filhos lindos e com saúde”, diz ela, na Ilha de CARAS.

Ídolo de gerações do vôlei, Virna celebra também o fato de participar, mesmo que de fora da quadra, novamente de uma Olimpíada. Nos Jogos Rio 2016, ela estará no time de comentaristas da Band. “Comecei aos 14 anos e hoje, aos 44, ainda estou envolvida, de forma diferente, com o vôlei. Foi minha vida! Devo muito a esse esporte, conheci muitas pessoas, culturas, viajei o mundo inteiro”, conta ela, que, além de agenciar atletas, faz palestras motivacionais pelo País e mantém há quatro anos o Instituto Virna Vôlei. O projeto visa promover uma vida melhor para crianças de comunidades de Copacabana, Rio, por meio da prática de esportes e incentivo aos estudos.

Como concilia a correria do trabalho com a família?
Diferentemente da época do vôlei, hoje não tenho obrigação diária. Consigo levar meus filhos à escola... Também arrumo sempre um dia da semana para estar em São Paulo com o meu mais velho, porque nós moramos em Campinas. As sextas-feiras, reservo para o maridão, é dia do casal.

Como é ter tido filhos com idades tão diferentes?
É bem doido! Tive o Vítor aos 18 anos, era uma criança. E, por conta da profissão, precisei me ausentar muito. Perdi vários momentos especiais da vida dele, era uma eterna culpa. Depois, já no vôlei de praia, engravidei, por acaso, do Pedro. Foi quando resolvi parar de jogar. Disse que não queria viver o que vivi com Vítor. Obviamente, naquela época, estourava como jogadora, vivia o meu apogeu, não podia largar tudo. Depois, não, já estava com certa idade, o corpo avisando que chegava o fim da minha carreira. Então, acho que a maternidade de Pedro e Maria foi com mais preparo, maturidade. Pude criá-los ao lado do meu marido. Hoje tenho uma vida bem mais harmônica.

Como é a relaçao entre os seus filhos pequenos e o Vítor?
Bárbara! Pedro tem Vítor como um ídolo, irmão-pai. E a Maria é apaixonada, ama muito aquele irmão ‘glandão’.

Vítor tornou-se o homem que você idealizava?
Pela vida que levou, amadureceu de forma precoce. Foi criado dentro de uma quadra de vôlei, viajando de la para cá, foi a cinco Olimpíadas, três quando eu jogava e outras duas quando eu já era comentarista. Eu o criei para o mundo. Ele é muito responsável, trabalha em agência de publicidade, é um orgulho para mim.

E o Pedro e a Maria?
Pedro é um lorde, correto, todo certinho. A Maria, não. É bem minha filha, aventureira, engraçada... Mas um acaba sendo o equilíbrio do outro.

O que tem sido essencial para manter seu casamento há 7 anos?
Nossos valores são parecidos, de vida, família, temos muito respeito um pelo outro, o que é essencial. Nossa relaçao começou à distância, foram quatro anos de ponte aérea Rio-Campinas e continuo viajando bastante. Mas a gente se curte, se gosta muito. E o Rodrigo é um cara muito íntegro, correto até demais, verdadeiro.