As lembranças dele no retorno com a amada, Tânia Oliveira, à região onde nasceu
Redação Publicado em 11/12/2008, às 10h32 - Atualizado às 12h50
Morador da cidade do Rio de Janeiro há seis anos, o gaúcho Werner Schünemann (49) se emociona ao falar do Sul do país. De passagem por Gramado, região serrana do Rio Grande do Sul, onde visitou a Villa de CARAS em companhia da mulher, a figurinista Tânia Oliveira (46), ele descreveu a sensação de voltar à terra. "É comovente sempre que desembarco no aeroporto de Porto Alegre", afirmou o ator, que não renega suas raízes. "Todos os anos venho para cá. Isso aqui faz parte de mim", frisou Werner. Casado há 16 anos e pai dos adolescentes Dagui (13) e Arthur (12), ele deixa claro que não segue os padrões de uma união convencional. "Se eu tivesse que seguir à risca as regras de um casamento tradicional, já teria me separado há muito tempo. Sou apaixonado pela Tânia até hoje porque ela me proporciona a liberdade que eu prezo", contou ele, emaranhado nos braços da mulher.
- Como explica esse seu amor pela região Sul do país?
- Sinto uma falta enorme do aroma, da paisagem, da geografia daqui. Sempre me lembro do jeito como as pessoas se olham nos olhos umas das outras. Um dia, fui assistir a um projeto cultural dos alunos do SESI, em Santa Rosa, interior do Rio Grande do Sul, e como eles sabiam que eu ia estar lá, me prestaram uma homenagem no meio da apresentação: um balé inspirado na Casa das Sete Mulheres (minissérie global na qual Werner interpretava o herói Bento Gonçalves). Eu caí em lágrimas na hora e passei o resto do espetáculo secando o meu rosto. Me emocionei muito. Acho que serei eternamente lembrado como o "ator gaúcho". Na minissérie Amazônia, na qual interpretava o Rodrigo, as pessoas me apontavam e se referiam a mim como Bento Gonçalves. Eu fiquei marcado assim e me orgulho muito disso.
- Pretende voltar a morar no Rio Grande do Sul?
- Não posso pensar só em mim. Meus filhos estão super-habituados e felizes no Rio de Janeiro, já têm a vida deles estruturada lá, a escola, os amigos. E tem o lance do trabalho, que se concentra mais no eixo Rio- São Paulo. Não tem como fugir muito disso. Nada me impede de vir para cá e participar dos filmes gaúchos, que eu adoro fazer. Morro de saudades do Sul, mas o interessante não é voltar a viver aqui, e sim, matar as saudades cada vez que volto. O que mais me encanta é saber que posso retornar e rever todas as pessoas queridas sempre que eu quiser.
- Qual a receita de viver feliz em um casamento há 16 anos?
- Bom humor e companheirismo são fundamentais para conseguir manter a relação saudável e duradoura. É muito difícil construir um relacionamento afetivo dentro desse questionamento sobre fidelidade. Não quero nem saber se algo acontecer. O mais importante é o que sinto. E eu sei que posso contar com a Tânia, e ela, comigo em qualquer situação. Não gosto de ser fiel, mas sim leal.
- Você acabou de rodar um filme no interior de São Paulo...
- Sim, em Piracaia, mas a história se passa em Londrina, no Paraná. Foi uma experiência muito interessante. O longa se chama Meninos de Kichute, dirigida pelo Lucas Amberg (50), e conta a vida do menino Beto, que vive com a família num bairro operário. Seu sonho é ser jogador de futebol. Eu interpreto o pai dele, o Lázaro, um pintor de paredes. O filme tem sua estréia prevista para 2009.
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