Mais madura, ela fala de equilíbrio emocional e estreia na TV
por Roberta Escansette Publicado em 25/01/2017, às 10h48
Filha de Monique Evans (60), Bárbara Evans (25) descobriu desde muito cedo como é enfrentar dificuldades na vida sob o olhar atento e julgador do público. Ainda criança, precisou ser forte para encarar as críticas que a polêmica mãe sofria. “Meu pai diz que aprendi da pior forma”, conta ela, que é fruto do terceiro casamento da modelo, com o empresário José Clark (48). “Nasci filha de Monique, então nunca se sabe o que pode vir por aí”, brinca a agora atriz.
Apesar das turbulências familiares e sociais, Bárbara mostra - se doce, decidida, focada e garante ser tranquila. A transformação dessa menina-mulher em alguém mais amadurecida e cheia de sonhos pôde ser vista em seu primeiro trabalho na TV, na minissérie da Globo Dois Irmãos. “Estou disposta a novos desafios”, declara a bela, solteira, na Ilha de CARAS.
É um peso ser filha de Monique Evans?
Pesar não pesou, me facilitou um pouco porque, querendo ou não, nasci já no meio artístico. Tentei fazer faculdade de Odontologia, que amo, mas tive de trancar por causa do trabalho de modelo. Escolhi vir para este lado porque me sinto bem.
Mas você gosta da fama?
Fui me acostumando a estar próxima das câmeras desde pequena, por causa do programa que minha mãe fazia nas madrugadas, o De Noite na Cama. Só que sou envergonhada e ela também. Então, isso me ensinou a criar um personagem para encarar eventos sociais.
Acredita que a sua ingenuidade já lhe expôs?
Não me arrependo de nada do que fiz. Sou um ser humano. Gosto de postar fotos para compartilhar com os amigos e fãs. Quero curtir, já que a minha infância foi movimentada. Agora tenho cabeça e preciso viver. As críticas não me afetam mais.
Como assim? Fez terapia?
Sempre quiseram me botar, mas não fiz. Criei um bloqueio dentro de mim que não tem ninguém no mundo que fale alguma coisa e eu vá chorar, me magoar. A única coisa que me incomoda é quando falam da minha mãe.
Foi por isso que aceitou o convite da minissérie?
Exato. O Luiz Fernando Carvalho, diretor, disse que precisava de mim para o papel e que eu era capaz. Me esforcei ao máximo. Até nas aulas que não estava escalada eu ia, para tentar absorver mais informações e poder aprender mais. Foi uma experiência única. Inclusive, farei dois cursos de interpretação indicados por ele ainda este ano. Estou focada e muito feliz.
Acabou o lado modelo?
Na verdade, a modelo já está ficando para trás. Quando a gente descobre uma nova paixão...
Como encarou os boatos de romance com o Cauã Reymond?
Já era de se esperar, sou tranquila quanto a isso. Assim como as críticas. Não deixo que me afetem. Desde que nasci ouço críticas.
Monique tem uma relação homoafetiva. É difícil lidar?
Quero que ela seja feliz. Não é importante com quem esteja. Ela sempre jogou aberto comigo.
Namoraria uma menina?
Se gostasse, sim, mas é porque não gosto. Não é da minha praia, não. Gosto de homem.
Qual é o seu sonho?
Não vou largar nunca o meu trabalho, mas o meu sonho, mesmo, é casar e ter filhos.
