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Na Ilha, Patrícia Elizardo comemora sucesso em novela: "É meu personagem com mais popularidade”

A atriz, que interpreta Tônia em "O Outro Lado do Paraíso", comentou os desafios que sua carreira artística impôs

Roberta Escansette Publicado em 28/02/2018, às 16h03 - Atualizado às 17h05

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Na Ilha, Paty Elizardo comemora sucesso em novela - ROGÉRIO PALATTA
Na Ilha, Paty Elizardo comemora sucesso em novela - ROGÉRIO PALATTA

Os gestos delicados de Patrícia Elizardo (33) e o caminhar quase na ponta dos pés pelos jardins da Ilha de CARAS talvez sejam reflexo dos anos dedicados ao balé. Os limites do corpo acabaram interrompendo a dança, uma de suas grandes paixões, mas não a tiraram dos palcos. Como atriz, há 12 anos, ela vem construindo uma bela carreira no teatro e, agora, se destaca na TV como a médica Tônia na novela O Outro Lado do Paraíso. “É meu personagem com mais popularidade”, vibrou. Em uma conversa franca, Paty, como é chamada pelos mais íntimos, mostra que é uma mulher corajosa e bem resolvida tanto nas suas decisões profissionais, quanto nas pessoais. Recentemente, ela voltou a morar na casa da mãe, Maria Helena (60), e ao que tudo indica passará um tempo por lá. “Foi um quiproquó no início, mas depois a gente se adaptou (risos)”, entregou.

– Na trama, Tônia disputa o delegado Bruno (Caio Paduan) com a Raquel (Erika Januza). Aceitaria dividir um amor?

– Jamais. Está comigo; está comigo. Caso contrário, não serve. Gosto de exclusividade.

– Você usa um anel de coração. Representa seu lado romântico?

– Sou extremamente doce, sonhadora, mas também muito pé no chão também. A maturidade vai chegando ao longo da nossa vida...

– Por que fazer o caminho inverso e dividir a casa com sua mãe após os 30 anos?

– Por causa do financeiro, principalmente. As coisas mudaram muito. Não tem aquele glamour a profissão. É difícil. Já investi dinheiro em projeto que não teve retorno. Passamos perrengue.

– Precisa dar satisfação?

– Programa de mensagens facilitou nesse sentido. Aviso se vou chegar tarde para ela não me esperar, se já jantei...Tem que dar uma situada, sim... Saí de casa com 21 anos. Morei seis anos com o meu pai, Paulo, e depois casei. Fiquei um tempo sem dividir o mesmo teto com a minha mãe. Precisava resgatar coisas com ela. Virou minha parceira, minha amiga. Devo passar um tempo lá. Manter uma estrutura não é uma tarefa fácil. Mais uma demanda física, financeira, psicológica, emocional... 

– O que houve com o balé?

– O balé clássico exige uma condição física que não tinha. Fiz uma prova para o Municipal, perdi sete quilos, e fui reprovada por causa do meu pé. Tinha que trabalhar mais do que as outras bailarinas e não conseguia chegar no resultado. Ali, entendi que não era para mim. Mas sabia que ia trabalhar com arte.

– Você trata dos assuntos de uma forma tão leve...

– A terapia me colocou no eixo. Acho que precisamos suportar as nossas tristezas e os sentimentos. Uma pessoa que não teve um  pas sado difícil não tem um estofo na vida. É um alimento também como atriz. E esses processos foram me fortalecendo.