Na Ilha De Caras, atriz de 'Sete Vidas' vibra com o êxito na carreira
A carioca Maria Flor (31) sempre percebeu em si mesma o dom para a carreira artística. Depois de passar pelo balé clássico e contemporâneo e fazer aulas de canto, a bela encontrou na arte de interpretar sua verdadeira vocação. O primeiro trabalho como atriz surgiu aos 18 anos com o filme O Diabo a Quatro, no qual fez a protagonista. “Eu não esperava ser aprovada para o papel. Fui fazer o teste como experiência, para saber como era, pois já tinha feito alguns para campanhas publicitárias. Depois dele, fiz Cazuza e o Quase Dois Irmãos. Aí, a coisa pegou. Eu queria isso e, de alguma maneira, aconteceu na minha vida naturalmente. Eu acho que era para ser”, avaliou. Pouco mais de uma década depois da estreia, Maria já contabiliza 14 filmes, cinco novelas e quatro séries. Está no ar em Sete Vidas, trama das seis da Rede Globo, como a personagem Taís, uma economista corajosa que, após uma viagem de férias para Fernando de Noronha, abriu mão da vida estável em São Paulo para buscar a própria felicidade. “Essa é a grande graça dela, a personalidade marcante”, definiu, durante sua primeira estada na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis. “Adorei este lugar. Foi um final de semana muito divertido, com comida gostosa e com vários amigos”, vibrou.
– Você se identifica com a Taís de alguma forma?
– Temos em comum a ligação com o meio ambiente. Quando eu estou perto da natureza fico muito mais tranquila, centrada e em contato comigo mesma. Essa calmaria que a natureza traz nos faz pensar em nossa vida e a paz interior proporcionada por ela transformam a gente. Além disso, me identifico com essa força e a coragem de querer mudar as coisas, se eu não estiver feliz. Fazer escolhas é algo muito difícil.
– Você teve alguma preparação específica para esta personagem?
– A Taís é uma mergulhadora que também trabalha no Instituto de Oceanografia. Eu tive que fazer um cursinho de mergulho, pois isso faz parte da rotina de trabalho dela. Foi bem puxado. Não é tão simples quanto parece. Também passei um dia inteiro em um departamento de oceanografia. Foi muito legal e bem importante para descobrir como estas pessoas trabalham. E, claro, a gente tem que pensar na personagem, buscar no texto as características dela. É essencial prestar atenção nas dicas da própria autora, a Lícia Manzo.
– De todos esses personagens, algum a marcou até hoje?
– Todos são importantes, transformam a gente de alguma maneira. Eu acho que sempre carrego um pouquinho deles depois. As personagens fizeram parte da minha vida, pois vivi coisas por meio delas, e marcaram até a minha formação. Eu posso destacar a experiência que eu tive, por exemplo, quando fiz o filme do Fernando Meirelles, o 360. Morei quase dois meses em Londres, onde contracenei com o ator Anthony Hopkins. Eu amadureci muito com este desafio. Quando eu fiz a Bel, do longa Chega de Saudade, uma personagem superprofunda, interessantíssima, foi ótimo também. Foi a primeira vez em que trabalhei com o preparador de elenco Sergio Penna, de quem gosto muito. A novela O Rebu foi outra que marcou a minha vida... Cada personagem deixa uma marquinha!
– Você está namorando? Como é sua rotina fora da TV?
– Estou solteira e focada na minha vida profissional. Gosto de ir ao cinema, ao teatro, comer e estar com os meus amigos.
– Qual foi sua grande conquista no campo material?
– Minha casa. É muito legal e um privilégio quando a gente conquista um espacinho que é nosso. Você pode querer mudar de país, casar, separar, mas seu cantinho vai estar sempre ali.
– Como faz para manter a boa forma?
– Eu como de tudo. Mas, durante a semana, eu controlo bastante a minha alimentação. De vez em quando, saio um pouco da rotina, o que é normal. Mas procuro fazer isso só aos finais de semana. Tento manter tudo direitinho até sexta- feira e aí eu me libero mais durante o sábado e o domingo.
– Como cuida do seu corpo?
– Eu faço ioga, malho e corro todos os dias.
– Você se considera vaidosa?
– Tenho cuidados básicos com a pele. Eu uso protetor solar e hidratante diariamente. Não dispenso maquiagem. Quando saio, capricho de verdade. Aposto no olhar poderoso com sombra e máscara para cílios.
– Quais os planos para o ano?
– Quero investir na direção, que é uma coisa que eu gosto de fazer. No ano passado, tive uma experiência atrás das câmeras como diretora da série Só Garotas, do Multishow, e foi muito suado para mim. Foi trabalhoso, mas muito criativo. Tenho alguns projetos neste sentido com a minha produtora, a Fina Flor Filmes. Estou louca para experimentar de novo!