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Kristhel Byancco

Apoio dos herdeiros para novo amor

Redação Publicado em 21/03/2011, às 16h32

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Sete anos após o fim do casamento com Ricardo Rique, pai de seus filhos, Rebecca e Newton, a atriz e designer conta estar disposta a se apaixonar novamente. - JOÃO MÁRIO NUNES
Sete anos após o fim do casamento com Ricardo Rique, pai de seus filhos, Rebecca e Newton, a atriz e designer conta estar disposta a se apaixonar novamente. - JOÃO MÁRIO NUNES
Ultimamente, Newton (14) e Rebecca (10) vêm torcendo bastante para que a mãe, Kristhel Byancco (49), encontre um novo amor. Separada há sete anos do empresário Ricardo Rique (52), com quem teve seus dois herdeiros, a atriz e designer afirma que está "praticamente solteira" por todo esse tempo. Mesmo assim, não reclama. Ao contrário, acredita que o período foi uma importante fase de amadurecimento. "Eu queria me dedicar aos meus filhos e arrumar o coração na essência. Em um momento de divórcio, que é muito delicado, ou você pira totalmente ou se preserva. Quis me preservar", explicou Kristhel. A fase de reclusão, no entanto, parece ter chegado ao fim. Com o apoio de Newton e Rebecca, a atriz passou a reavaliar a ideia de se envolver novamente. "Eles acham que eu sou uma mulher muito bonita, não posso estar sozinha", justificou. - Você ficou tranquila esses anos todos sem um namorado? - Muito. Sou superbem resolvida, gosto de viajar, passar o dia em casa, cozinhar...Além disso, tenho meus filhos, que amo verdadeiramente. Eles, sim, são meus melhores amigos. Eu durmo até hoje com os dois na minha cama. - Como gostaria que fosse seu próximo relacionamento? - Com alguém que viesse agregar à minha vida e a dos meus meninos. Tem de ser uma pessoa especial, de caráter e ter uma cabeça muito boa. Não suporto criancice e não quero mais isso. Hoje em dia, o que mais me assusta nos relacionamentos é que o ser humano não tem compromisso com o amanhã. Não consigo entender essa superficialidade. Sempre falo que sou uma romântica à moda antiga. Ainda valorizo a troca de poemas e cartas. Gosto quando o homem abre a porta do carro e puxa a cadeira. Quero resgatar esses valores na sociedade. A mulher é uma rosa. Cada uma tem seu cheiro, essência e segredos. O homem que tiver a chave para desvendar os meus mistérios terá ao seu lado uma grande companheira. - Além do novo parceiro, os meninos cobram um irmão? - Rebecca fica fazendo planos. Estou com 49 anos e meu sonho é ter mais filhos. O futuro a Deus pertence. A idade pode até não me permitir, mas não tenho medo de ser mãe aos 50 anos, me sinto disposta. Fui bailarina, atriz de teatro, de TV, de cinema. Hoje, a minha sina é me dedicar à família e à minha missão. Sou evangélica, tenho o ofício da solidariedade, do amor, de pregar. Tenho missões no Brasil e no exterior, gosto de estar levando a palavra de Deus. - Você sempre esteve engajada em atividades sociais, como a Fundação FEC - Fé, Esperança e Caridade, em João Pessoa. Pensa em realizar outros projetos ou missões semelhantes? - Meu sonho é fazer uma escola de ourivesaria para cadeirantes, já tenho até o nome, Tulbakaim. E desejo muito trazer a FEC para o Rio também. É dessa forma que me sinto feliz, levando recursos, roupas, ensinando pessoas que não teriam oportunidade a fazer trabalhos manuais. Cada dia eu sinto que Deus está me purificando, me ajudando a ter mais paciência, a buscar mais as coisas do Céu, espirituais. Eu nasci com o dom do amor, tenho uma facilidade sobrenatural para perdoar. Por isso acredito que Deus tenha me escolhido para ser uma pastora de almas. Existem valores na vida que não têm preço. Quero repassá-los a meus filhos e fazer com que continuem tendo orgulho de mim. - Rebecca e Newton absorveram esse seu espírito solidário? - Muito. O sonho de Rebecca é criar sua própria escola de street dance para tirar os menores de rua do mundo das drogas. Com apenas 10 anos, ela já é responsável pelo ministério infantil da nossa igreja. Lê histórias para crianças de 0 a 4 anos. Quando pergunto o que ela gostaria de herdar de mim, ela responde: "Mommy, algumas joias, vestidos e a FEC". Como eu, ela nasceu para ser doadora.