Glamour Garcia não poupa elogios a ex-companheira de elenco, Rosy Campos
Glamour Garcia também marcou presença na Ilha de CARAS 2020 e abriu o jogo sobre sua carreira e vida pessoal.
A atriz que deu vida a Britney em A Dona do Pedaço falou do preconceito que a personagem vivia e no que isso representou para ela, além de fazer questão de agradecer aos escritores da trama Walcyr Carrasco e Amora Mautner.
"Apesar de ser uma experiência ampla, todo mundo se reconhecer no preconceito, das dificuldades de uma jovem se inserindo na sociedade lutando pela sua cidadania, pelos seus direitos de se relacionar...acho que as dificuldades para cada pessoa nesse sentido são muito individuais, mas fiquei feliz de ver que todo mundo se uniu nessa história e poder ver um ponto em comum para todas as vidas".
A global contou que sua relação com todo o elenco foi incrível, mas elegeu uma pessoa como a mais importante dessa trajetória. "Uma pessoa que eu vou ser grata até o último dia da minha vida é a Rosy Campos. Ela era como se fosse mais do que uma mãe para mim. É insuperável o que você é capaz de aprender com ela, com sua bondade e com sua generosidade", declarou relembrando a ajuda que a veterana dava aos iniciantes no início das gravações.
"Ela colocava a gente pra ensaiar, pra 'bater' texto e não era uma prática tão comum. Ela tornou isso um hábito que fazia com que tudo fosse mais prático pra gente, mais tranquilo, mais leve. Mas não porque era um hábito de ensaio, era um hábito de amor, de carinho. Ela via isso com uma oportunidade da gente crescer sempre com artista", recordou.
Sobre seus planos para 2020, Glamour garante já ter recebido propostas de audiovisual, de plataformas de streamings, mas já fechado ela tem duas peças: Tigrela e Senhora D.
"Já estive em cartaz com elas e agora voltei. Decidi retornar por todas as discussões que trazem como artistas e mulheres na arte do Brasil. Mesmo sendo cis, acredito que elas são expoentes da geração delas e foram também referências para mim. Eu sou de uma geração que não teve referências de mulheres trans e nem de artistas trans, então acho que a obra delas ainda tinha um carinho muito grande com nós", finalizou.