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O desabrochar da bela Úrsula Corona

O fim das inseguranças e as respostas para os questionamentos marcam a nova fase de Úrsula Corona

Redação Publicado em 19/03/2013, às 13h31 - Atualizado às 13h57

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Na Ilha de CARAS, a atriz revela seu processo de amadurecimento após viver um ano entre a Alemanha e Portugal. - Cadu Pilotto
Na Ilha de CARAS, a atriz revela seu processo de amadurecimento após viver um ano entre a Alemanha e Portugal. - Cadu Pilotto

De volta ao Brasil após um ano na Europa, entre Portugal e Alemanha, Úrsula Corona (30) acredita que o tempo distante fez com que reavaliasse a vida e encontrasse respostas para seus questionamentos. “Sempre fui ansiosa. Longe da segurança que a proximidade dos familiares e amigos traz, consegui simplifi car a minha forma de ser. Faz parte de um amadurecimento em processo, mas ainda existe uma moleca dentro de mim”, garante a atriz, que, entre as primeiras providências tomadas assim que retornou ao Rio, foi morar sozinha. “Mas vira e mexe estou com meus pais. Tudo leva o seu tempo, inclusive cortar o cordão umbilical”, avalia, na Ilha de CARAS. Durante a temporada europeia, iniciada logo após o fim do romance de cinco anos com o músico Bena Lobo (39), Úrsula realizou projetos teatrais que não conseguia levar à frente por aqui, como o infantil A Vida é um Mo ran go. Além disso, perdeu peso e “desabrochou artisticamente”. “Tive tempo, espaço e um ambiente propício aos estudos e ao crescimento pessoal. Foi maravilhoso e essencial para me tornar quem pretendo ser”, defi ne ela, ainda mais empolgada com seus trabalhos sociais. “Estar com cri anças carentes é a minha religião”, afi rma.

– O ar europeu parece que fez mesmo bem a você...

– É verdade! Depois de terminar a novela O Astro, em outubro de 2011, senti uma necessidade muito grande de amadurecer o olhar em vários sentidos, tentar abrandar inseguranças. Por isso, decidi passar um tempo fora. A Europa é estimulante e muito rica para o artista. Realmente, foi um desabrochar. Sentia essa necessidade.

– Alguma coisa em especial a deixava mais an gustiada?

– Sim, cresci com um sentimento de aflição por ter acompanhado o sofrimento da minha mãe, que teve câncer. Ela batalhou muito para se curar. Além disso, escolhi uma profissão que provoca uma angústia muito forte. Como construir a estabilidade na instabilidade? Lá fora, consegui realizar projetos e isso me deixou mais segura.

– Sentiu falta de casa?

– Demais. Não ter o aconchego da família nem a segurança de casa me deu medo. Mas ganhei força. Hoje, estou bem comigo, em paz e harmonia e mais amadurecida.

– A boa fase também não pode ser resultado de um crescimento natural com a chegada dos 30?

– Estou ‘desencanada’, sem me importar com o que os outros pensam de mim. E isso contribui para a conquista da paz de espírito.

– Você parece mais magra. Perder peso era um objetivo?

– Não me liguei nisso. Todo mundo está falando que estou ‘sequinha’, reparo pelas roupas, mas nem me pesei. Acho que emagreci quando fui para Luanda fazer um trabalho social e não me adaptei à comida angolana. E desde que voltei para o Rio, retomei o jazz e o balé. Acabou sendo bom para compor a personagem de um longa que acabei de rodar, Nós, do Fábio Brandão. Até fiquei com o cabelo mais claro pela primeira vez na vida para esse trabalho.

– Além do filme, você tem outros projetos?

– Sim, vou fazer teatro. No segundo semestre ficarei entre Rio e SP. No Rio, estarei em cartaz com a peça A Resistência, e, em SP, com Declaração de Amor. Além disso, quero tentar realizar A Vida é um Morango nas comunidades cariocas e depois seguir para centros culturais pelo Brasil.