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Adriana Prado rompe barreiras

Ela conta como transformou sua vida em busca do sonho de atuar

Redação Publicado em 14/03/2011, às 19h30

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De férias da televisão após Passione, ela hoje se orgulha da coragem que teve para enfrentar a família e largar um trabalho na ONU para seguir a carreira artística. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
De férias da televisão após Passione, ela hoje se orgulha da coragem que teve para enfrentar a família e largar um trabalho na ONU para seguir a carreira artística. - SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
Durante 15 anos, Adriana Prado (41), um dos destaques da novela Passione como a jornalista Laura, preferiu reprimir o sonho de ser atriz para manter uma vida estável em Brasília: era casada com um francês, foi mãe aos 35 anos de Valentina (6) e atuava como consultora de ciência e tecnologia em um programa da ONU (Organização das Nações Unidas) de cooperação entre Brasil e Europa. "Precisava tomar uma atitude radical e sabia que isso influenciaria todos os que estavam ao meu redor. Virou um dilema", lembra ela, que só teve coragem de apostar na nova carreira quando percebeu que tinha se tornado uma mulher triste. "Fiquei melancólica. A minha infelicidade no lado profissional prejudicava o pessoal. Mas deu certo. Já se passaram oito anos e não me arrependi", conta. Os primeiros trabalhos como atriz foram no Distrito Federal. Pouco tempo depois, passou a se revezar entre São Paulo e Rio por causa das novelas e séries: fez Floribella (2006), Paixões Proibidas (2007) e A Lei e o Crime (2009). "É difícil o outro aceitar um novo rumo e participar. Como ninguém queria ceder, acabei me separando", lamenta Adriana, atualmente casada com o diretor da Record Sacha Celeste (49). "Ele é o meu amor. Quero envelhecer ao seu lado", derrete-se, apenas descartando uma nova gravidez: "Sacha já exerce o papel de pai com a Valentina." - Você se considera corajosa? - Agora, sim. Mudei completamente minha vida. Desde pequena, ficava vendo televisão e decorando as falas dos personagens das novelas, mas a minha família não estimulava o meu dom e acabei me formando em Relações Internacionais e me oprimindo. - Você procurou ajuda nesse processo decisivo? Fez terapia? - Fiz. Tive medo de meter os pés pelas mãos. Mas ao mesmo tempo me cobrava que tinha que tentar. Estava lutando contra o tempo. Iria mudar de carreira aos 60 ou aos 80 anos? - Você sentiu alguma culpa por modificar a vida da sua filha em função de um sonho seu? - Foi tudo novo para nós duas. Teve a separação, fomos morar em São Paulo. Sem contar que fiquei dois anos fazendo um curso na capital paulista e passava três dias longe dela. O coração ficou apertado. Valentina é sempre o meu foco, mas queria ser feliz. A amamentei por 11 meses, fiquei dois anos sem trabalhar para cuidar dela, porém, chegou meu momento. - Como Valentina reagiu à sua nova vida e ao casamento? - Muito bem. Sacha faz dever de matemática com ela, diz que vai ficar de olho quando começar a namorar. Ele é muito carinhoso e dedicado. - Isso fez você ficar ainda mais apaixonada... - Não tenho a menor dúvida. Só fui morar com ele porque vi como os dois se gostam. Sem contar que Sacha é um homem generoso, as críticas dele são sempre construtivas. - Quem é mais ciumento? - Não temos ciúme. Sou segura e ele, também. Não somos obrigados a ficar juntos. - Qual a sua próxima ousadia? - Difícil dizer. Trabalhar mais e ficar sempre em forma. Como sou boa de garfo, não deixo nunca de praticar spinning.