Após o término do namoro com Cesar Fontes, Bárbara Borges foca energias no trabalho
Aquariana de 26 de janeiro, Bárbara Borges (33) há tempos se presenteia com um estudo da revolução solar, que mostra quais características serão marcantes no próximo ano de vida. E, segundo ela, logo começaram a se revelar os períodos de grandes mudanças apontados no mapa. Há cerca de um mês, a atriz terminou o namoro de quatro anos com o empresário Cesar Fontes (29). “Por coincidência do destino, alinhamento dos astros, sei lá, tudo aconteceu ao mesmo tempo. De repente bateu uma vontade avassaladora de arriscar, de apostar em coisas novas. É lógico que mudanças abalam um pouco a nossa estrutura, mas reflito muito antes de tomar qualquer atitude”, pondera ela. “Pode soar clichê, mas sou uma eterna aprendiz na escola da vida”, acrescenta.
Durante sua estada na Ilha de CARAS, a beldade carioca demonstrou serenidade e segurança. “Quando novas situações surgem, você tem sempre dois caminhos: se deixar abalar ou encarar os desafios de frente e com coragem. Na vida a gente tem de abrir mão de certas coisas para poder ganhar outras. Busco a felicidade, e a perspectiva do futuro é sempre muito boa”, afirma ela.
De férias das telinhas desde meados de 2010, com o fim da novela Bela, a Feia, da Record, Bárbara quer voltar todas suas atenções ao trabalho. “O projeto ainda está no início, mas no segundo semestre estreio a peça Uma História de Borboletas, do Caio Fernando Abreu, com direção de Marcos Breda. Em junho, filmo um curta muito bacana dirigido pelo Miguel de Oliveira. Estou aberta a novas experiências, quero descobrir diferentes maneiras de me expressar e trabalhar muito”, avisa a beldade, que estreou no showbiz aos 16 anos como Paquita da Xuxa (49).
– O que mais lhe encanta: teatro, TV ou cinema?
– Tem uma frase que adoro e diz tudo: ‘Todo ator tem de fazer teatro, precisa fazer televisão e merece fazer cinema.’ O teatro traz um aprendizado único, a televisão, além de ser incrível, dá projeção e segurança financeira, e o cinema tem uma magia toda especial. Não dá para dizer de qual gosto mais. Encaro cada projeto pensando no que ele pode me trazer de enriquecimento artístico.
– Você começou a trabalhar bem jovem...
– O que faz minha vida ficar colorida é produzir, estar em atividade. Nunca fui acomodada. Meus pais se separaram quando eu era nova, e entendi que deveria batalhar pela minha independência e pelos meus sonhos. Nunca quis depender de ninguém. Com 16 anos eu trabalhava com a Xuxa, enquanto minhas amigas curtiam. Fui criando a minha história, mas não dá para ficar parada esperando o telefone tocar. Tenho humildade para dizer: ‘Quero trabalhar.’ A gente joga para o universo, ele escuta e manda de volta. Se não abrir a boca, ninguém sabe.
– Se tivesse uma varinha de condão, qual seria seu desejo profissional para este ano?
– Eu não crio expectativas do tipo ‘quero fazer novela’ ou ‘quero fazer cinema.’ Almejo personagens bons, quero aprender. Ah, sabe do que eu gosto? Do inesperado, do inusitado, de ser pega de surpresa. A gente tem de aprender a lidar com a vida, que, às vezes, nos prega peças. À medida que você entende como lidar com expectativas e frustrações, tudo fica mais fácil. Eu quero tanta coisa, tenho tantos sonhos. Tenho de viver muito para realizar tudo o que quero. (risos)
– Como está lidando com o fim do namoro com Cesar?
– A força tem de vir de dentro da gente. Não fiz terapia, mas nos momentos de fragilidade encontrei apoio na família e nas amigas de infância. Fechei um ciclo, mas a vida continua. Mudanças são necessárias para fazer de você uma nova pessoa.
– Você continua acreditando no amor?
– Sempre! Sou uma pessoa que ama demais e está sempre rodeada de amor. Apesar de não me considerar uma mulher tradicional — por exemplo, nunca sonhei e casar de véu e grinalda —, sempre tive relacionamentos longos, não gosto de ‘ficar.’ Amei todas as pessoas que passaram pela minha vida, aprendi com elas. Às vezes, chega o momento que um quer ir para a direita, e o outro, para a esquerda. Mas o amor não acaba, se transforma.
– Você está com um corpo lindo. Como mantém a forma?
– Sempre pratiquei esporte, comecei com ginástica olímpica aos cinco anos. Depois fui para a dança para alongar — não cresci muito, mas tudo bem. (risos) Lembro das fotos da primeira vez que estive na Ilha, eu parecia uma varetinha, de tão magra, mas tinha uns 16 aninhos; a pele é outra, o metabolismo é outro. Hoje, faço musculação, que, aliás, traz aquele resultado rápido e maravilhoso, deixa as pernas lindas. Mas tem de suar! Tenho uma alimentação leve. Como frango grelhado, legumes e verduras... Mas no fim de semana saio da rotina. Felizmente nunca tive tendência para engordar.