Jairzinho, o furacão da Copa de 70, confessa: “Não quero que ninguém quebre meu recorde”

O craque Jair Ventura Filho (69), o Jairzinho, disputou três copas do mundo com a Seleção Brasileira: 1966, 1970 e 1974. Neste período, foi apontado por muitos como o melhor atacante do futebol mundial. Em seu auge, no México, em 1970, além de ter sido fundamental para a conquista do tricampeonato, estabeleceu uma marca que permanece inigualada até hoje: fez gols em todas as partidas do mundial, o que rendeu o apelido de Furacão da Copa. Orgulhoso dos seus feitos, ele assegurou na Ilha de CARAS que vai torcer fervorosamente pelo hexa, mas com um porém. “Não quero que ninguém quebre meu recorde”, confessou, sorrindo.

Com o mesmo humor e emoção, Jairzinho também gosta de realçar a importância de outro patrimônio que construiu ao longo da vida: a família. “Perdi meu pai com 2 anos, sei a falta que faz. Por isso, faço de tudo para interagir com eles, de ser o melhor pai possível. Essa família é uma bênção, a melhor coisa da minha vida”, disse, ao lado da mulher, Tereza Cristina Ventura (59), dos filhos, Janaína (37) e Jair (35), do genro, André Machado (37), da nora, Aleandra Jaksauskas (43), e do neto, Jair (4). “Faço questão de morar próximo e reunir todos nos almoços de domingo”, completou o patriarca. “Ele também é um furacão em casa. Está sempre de alto astral, não para quieto”, acrescentou Tereza, casada há 40 anos com o ex-atleta. Outro motivo de orgulho de Jairzinho é a Fábrica de Talentos Furacão, projeto social que comanda na comunidade carioca de Manguinhos. “O objetivo é tirar crianças do tráfico e identificar talentos. A educação chega através do esporte, que é uma das primeiras formas de construir o caráter e uma arma contra a criminalidade”, apontou o craque.