Daniel Alves pode se oferecer para usar pulseira eletrônica para "provar" que não fugirá do país
Daniel Alves (39), que está preso há uma semana, acusado de abusar sexualmente de uma mulher em uma boate em Barcelona, na Espanha, busca estratégias para diminuir a repercusão de seu caso na mídia.
De acordo com o jornal espanhol El Mundo, o jogador de futebol limitou o número de visitas diárias na penitenciária. Outro veículo de imprensa espanhol, o El Periodico, afirmou que Daniel Alves pode aceitar o uso de uma "pulseira eletrônica" para responder o processo em liberdade e "provar" que não vai fugir do país, o ex-integrante da Seleção Brasileira também tem sido considerado um “preso de confiança” pela administração da cadeia.
Daniel Alves divide sua cela do centro penitenciário Brians com outro brasileiro, o homem seria ex-guarda-costas de Ronaldinho e cumpre pena pelo mesmo crime que o atleta é acusado.
Segundo o veículo, o colega de cárcere se chama Coutinho e tem ensinado as regras de convivência do local para Alves. Os dois estão dividindo uma cela com cama beliche, banheiro e ducha e passam o tempo competindo em jogos de tabuleiro.
“O papel do companheiro de cela de Alves é muito importante, porque, dada a forte decisão da juíza e a investigação extensa, documentada e detalhada, tudo parece indicar que Alves pode passar muito tempo na prisão”, disse uma fonte ao jornal.
O jogador foi detido em 20 de janeiro, após ser acusado de abuso sexual na Espanha. Segundo a denúncia, que está na Justiça da Catalunha, uma mulher de 23 anos declarou que foi abusada sexualmente pelo jogador durante uma festa em Barcelona, em 30 de dezembro de 2022.
A juíza espanhola Maria Concepción Canton Martín ordenou a prisão preventiva e sem direito a fiança do atleta. Com a ordem, Daniel seguirá preso até passar por um julgamento, que ainda não tem data ou previsão para ocorrer.