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Momento feliz para Lavínia Vlasak

De volta à TV, ela vibra com os 20 anos de novelas e 15 de união

por Carlos Lima Costa Publicado em 22/01/2016, às 10h42

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Na Ilha de CARAS, a atriz de Totalmente Demais com o KIA Sorento - Martin Gurfein
Na Ilha de CARAS, a atriz de Totalmente Demais com o KIA Sorento - Martin Gurfein

Quando tornou-se mãe pela primeira vez, em 2008, com o nascimento de Felipe (7), Lavínia Vlasak (39) deu uma guinada radical na vida. Abdicou do lado profissional e dedicou-se quase que integralmente à maternidade. Ela é mãe ainda de Estela (3), ambos do casamento com o economista Celso Colombo Neto (38). Nes se período, fez apenas trabalhos curtos, como uma participação em Insensato Coração, de 2011. Sem atuar em uma novela inteira desde Vidas Opostas, da Record, exibida até agosto de 2007, Lavínia agora está no elenco de Totalmente Demais como a ex-modelo Natasha e não quer mais parar. A retomada acontece em fase especial da vida profissional e pessoal. Em 2016, além de comemorar 25 anos desde que começou a trabalhar como modelo e 20 anos da estreia na TV, em O Rei do Gado, 1996/ 1997, ela festeja 15 anos de união com Celso e, em 14 de junho, completa 40 anos de idade. “Não tinha parado para pensar nisso, é um ano cabalístico”, constatou ela, na Ilha de CARAS, onde fez um balanço sobre a sua trajetória.

Não se arrepende de ter ficado tanto tem po afastada?
De forma alguma, comecei a trabalhar ainda adolescente. Optei por parar para cuidar das crianças e fiz uma boa escolha. Esse tempo com elas foi precioso. É óbvio que bateu um medo. Será que quando desejasse voltar iriam me querer? Gosto de me sentir útil, de exercer o que amo. É bacana perceber que o público também tinha saudade.

E como está a retomada?
Corrida, mas ótima, estou amando. Também desejava fazer uma novela inteira. É curioso encontrar as mesmas pessoas 20 anos depois, como o Fábio Assunção, que trabalhou comigo em O Rei do Gado, e ver que meu carinho e a vontade de acertar são os mesmos.

O que mudou desde o início da sua carreira de atriz?
O artista tem uma paleta com várias tintas. Após ter filhos, o número de cores da minha aumentou absurdamente. Por exemplo, hoje tenho noções e sentimentos que não tinha. Antes, não havia experimentado esse amor maior, que é o de uma mãe por um filho. Isso me melhora como atriz.

Como foi essa fase que passou mais dedicada à família?
Foi bem feliz e diferente. Estar sem trabalhar era estranho para mim. Mas meus filhotes acabavam preenchendo qualquer sentimento de estranheza ou de vazio deixado por não estar exercendo a minha profissão, porque foi um amor muito grande.

A maternidade, então, a completou?
Com certeza. É superclichê falar, mas, quando estiver em meu leito de morte, vou olhar para trás e dizer “a maternidade foi o maior divisor de águas da minha vida”.

As crianças acrescentaram muito à sua relação com o Celso?
Elas trouxeram um enriquecimento individual, nos ensinaram. Isso já é um acréscimo à relação. 

Desejam ter mais filhos?
Fechamos a fábrica. Com um menino e uma menina, está perfeito. Agora, quero um peludinho de quatro patas.

O que mantém sua união?
É uma combinação do amor com a vontade de estar junto. Isso faz você passar por cima de determinadas coisas. Ninguém consegue ficar casado com um ser humano intransigente, aquele que finca sempre o pé nas suas opiniões. Para fazer isso em alguma questão, tem que ter cedido em outras. Escolho bem minhas batalhas. Como diz o Celsinho, não quero entrar em discussão para ganhar e dizer que estou certa, não quero estar certa, eu quero é ser feliz.

Chega tranquila aos 40?
Estou muito feliz por estar viva. As pessoas se preocupam tanto em não envelhecer, e isso é uma bobagem. Só temos duas opções: envelhecer ou morrer. Prefiro a primeira. Minha profissão tem isso de bom. Atualmente, interpreto uma mãe. No futuro, vou fazer a avó, a bisavó. É importante meu corpo e meu rosto acompanharem a passagem do tempo, para que possa dar mais credibilidade a determinado papel. E o envelhecimento traz benefícios. Hoje, tenho mais paciência e experiência para lidar com vários assuntos. Vou adorar fazer uma festa à fantasia para comemorar os meus 40 anos de idade.

E fisicamente?
O corpo e o rosto são a história da minha vida. As rugas são de tanto que rio, ou porque chorei, vivi, experimentei. A carne já não tem a mesma textura, após duas gestações, o abdômen não é mais negativo, tenho noção de que o tempo passou. Mas não tem como ficar triste, porque vejo tudo que construí na vida. Ao me olhar no espelho, gosto do que se reflete lá. Há 20 anos, pesava 47 quilos (ela mede 1,72m), era muito magra. Estou com 60, tenho mais carninha. Meu corpo mudou nesse sentido e me acho melhor hoje.

Como mantém a forma?
Me alimento bem, bebo bastante água, procuro malhar cinco vezes na semana, o que sempre fiz. No dia a dia, prefiro arroz integral, alimentos orgânicos, saladas. Mas quando dá vontade, como uma dobradinha, um pão francês com mortadela. Quando ficar velhinha, quero estar bem fisicamente para não depender de ninguém.