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Novo disco de Anitta se torna o mais vendido; DJ Marlboro analisa a força do funk atual

Anitta lidera o ranking dos discos mais vendidos e das músicas mais baixadas no iTunes Brasil. Em entrevista à CARAS Online, o DJ Marlboro fala sobre a força da cantora que está entre os artistas de funk que fazem mais sucesso atualmente

Luiza Camargo Publicado em 03/07/2013, às 17h36 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Anitta - Divulgação
Anitta - Divulgação

Em menos de 24h o disco de estreia da cantora Anitta alcançou o primeito lugar do ranking dos álbuns mais vendidos no iTunes Brasil, ao mesmo tempo em que três de suas canções lideravam a lista das músicas mais baixadas – Show das Poderosas ficou em 1º, Show das Poderosas (Acústico) em 2º e o novo single Não Para em 3º. “Viciada no meu próprio CD”, comemorou a artista no Twitter.

A cantora, contratada pela Warner Music, se une a Naldo e Mc Koringa como os novos funkeiros que ganham cada vez mais espaço na música atual, conquistam novos fãs e entusiastas, que não gostavam do ritmo musical no passado. Mas, seria essa “moda” algo passageiro? O funk em breve pode ser substituído por outros fenômenos musicais como sertanejo, pop ou axé?  

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Referência nacional quando se fala no estilo, DJ Marlboro afirma para a CARAS Online que acredita que o ritmo vai continuar firme e forte nas paradas de sucesso:  “Já me falaram que o funk é uma onda passageira. Para mim, ele é uma onda de um mar que nunca para. Todo ano esse ritmo está sempre colocando gente nova e boa no mercado, se inovando e criando elementos musicais que não existiam antes. Até o Rei Roberto Carlos canta funk! Paul Mccartney e Will Smith vieram ao Brasil e adoraram! Eles vão até usar referências do funk em suas próximas músicas. Não tem como ser algo passageiro”.

Por outro lado, ele assume que ainda não há fenômenos musicais que cantam funk, como Ivete Sangalo é para o axé, Michel Teló é para o sertanejo e Tom Jobim é para a Bossa Nova. “O funk é um movimento recente, tem pouco mais de 20 anos. Ele é como um adolescente, ainda está tendo seus altos e baixos, aprendendo e amadurecendo com o tempo para aos poucos se consolidar. Em breve eu acho que ele vai ter uma visibilidade que vai ultrapassar a questão do ‘gosto’ musical”, afirma Marlboro.

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Anitta, Naldo e outros intérpretes do ritmo têm poucos anos de carreira e isso, em sua opinião, é um reflexo da jovialidade do estilo: “Essa galera tem tudo para estourar, mas para ser um grande artista ele precisa estourar e depois conseguir manter esse sucesso que faz. Eles ainda são muito jovens, precisam amadurecer. Precisamos ver se eles vão conseguir manter um padrão de qualidade com músicas legais e que trazem alegria como essas”.

Para Marlboro, as pessoas precisam conhecer mais o ritmo e suas vertentes: “O funk é a música do povo, tem uma energia única. Existem vários tipos de funk, desde o engajado, o irreverente, o romântico e o erótico. Ele é um reflexo da realidade das pessoas, por isso tem tudo para brilhar cada vez mais”.