Você já deve ter notado que as crianças têm uma forma particular de conhecer o mundo e fazem isso principalmente a partir da visão e do tato. Objetos coloridos e brilhantes chamam a atenção delas, que gostam de usar suas mãozinhas para experimentar novas sensações. Mas só no final do século XIX os estudiosos começaram a desvendar as particularidades do universo infantil. A educadora sueca Ellen Karolina Sofia Key foi a maior responsável por mostrar como os ambientes lúdicos são importantes na formação das crianças. Os estudos de Ellen motivaram a exposição O Século da Criança: Crescendo com Design, 1900-2000, que o MoMA realizou em Nova York no final do ano passado. Outras pesquisas indicam que as oportunidades de aprender que as crianças encontram na sua própria casa são até mais valiosas que a educação formal passada pela escola e pelo contexto social em que vivem. Também os designers começaram a olhar as crianças não como miniadultos, mas como seres humanos que têm suas próprias necessidades. Marcas preocupadas em atender a essa demanda passaram a criar móveis e objetos que dão respostas às exigências desses clientes mirins, estimulando o desenvolvimento do equilíbrio, força e coordenação motora. Como cadeiras, puffs, bancos, estantes e o mancebo Paradise Tree, da coleção Me Too, da Magis. Oferecer um espaço especialmente dedicado aos pequenos ajuda a promover um aprendizado intenso e a formação de pessoas mais criativas e capazes de resolver seus problemas na vida adulta. Atenção, pais, na hora de escolher o que vai compor a decoração do quarto e da sala de brinquedos do seu filho, que esse assunto não é brincadeira de criança.