Grafite é tendência na decoração de ambientes. Saiba como aderir

O grafite deixou de ser uma expressão artística exclusivamente das ruas. Os desenhos agora são tendência na decoração de ambientes. Mas a percepção do grafite dentro de casa é diferente, garante Agnes Manso, arquiteta do Studio SM2. “Na rua, você está em movimento e a intensidade é necessária. As características dos desenhos para a decoração têm que ser mantidas, mas o ideal é que as cores sejam menos vibrantes”, avalia.

Levar um nome de peso da arte urbana, como Eduardo Kobra ou a dupla Os Gêmeos, para dentro de casa pode não ser uma alternativa acessível a todos que desejam agregar a arte à decoração. “Pode ser muito caro”, afirma Marta Calasans, arquiteta. Mas, ao contrário das ruas, para a finalidade decorativa, existem mais alternativas. “Dá para usar papel ou adesivo, quadro, tela ou até uma fotografia. A Evelyn Müller, fotógrafa, fez imagens de desenhos dos gêmeos do início da carreira e eu trouxe o grafite para a decoração por meio de uma foto”, comenta.

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O grafite ‘removível’ oferece também a vantagem da locomoção, além de ser mais acessível financeiramente. “Você pode trocar o desenho de ambiente, levá-lo caso se mude ou ainda tirá-lo da parede se não quiser mais”, diz Marta.

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Segundo Marta, ousar é permitido desde que a decoração não fique cansativa. “Se o grafite ocupa uma parede inteira, por exemplo, as demais não precisam ter cores neutras, mas podem ter os tons que estão no desenho e ser lisas”, sugere Marta. Para Agnes, em um ambiente com muita informação, nenhum elemento é o destaque. “É melhor que o restante da decoração seja clean.”

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Para aderir à decoração com grafite, o mais importante é identificar-se com o estilo. “O grafite tem uma linguagem particular, que ganha um toque de sofisticação nesse caso. Os desenhos podem ser usados em qualquer cômodo, mas têm que respeitar a personalidade do morador”, diz Agnes.