Vacinada, Glenda Kozlowski abre o jogo sobre as fortes reações da covid-19 e manda recado importante
Após mais de um mês cobrindo os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, pela BandSports, Glenda Kozlowski (47) retornou ao Brasil na última quarta-feira, 11. Ao chegar no país, a apresentadora, que já tomou as duas doses da vacina contra a covid-19, começou a sentir os primeiros sintomas da doença.
"Eu tomei as duas doses, tomei Pfizer um mês antes de embarcar para a Olimpíada, então já tem um tempo. Eu senti os primeiros sintomas quando cheguei no Brasil. Eu realmente peguei em Tóquio, provavelmente no meu último dia. Acho que foi no domingo, 8, a noite quando eu fui jantar depois da cerimônia de encerramento", disse ela, em entrevista exclusiva para a CARAS Digital.
Assim que recebeu o resultado positivo, Glenda confessou que ficou preocupada porque havia se reunido com alguns colegas da emissora, para comemorar o sucesso da cobertura olímpica. "Eu fiquei meio assim, com medo. Fiquei preocupada porque um dia antes estive em um jantar de comemoração da BandSport sobre a Olimpíada, então tive contato com muita gente e fiquei apavorada para poder falar para as pessoas que testei positivo", explicou.
Outra preocupação da repórter esportiva foi em relação aos filhos, Gabriel (25) e Eduardo (15). Segundo ela, o mais velho realizou o exame e testou negativo. Já o caçula, pegou covid pela segunda vez, enquanto ela estava no Japão: "Eles estão bem", garante.
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Mesmo devidamente vacinada, Glenda Kozlowski confessou que os sintomas estão fortes. "Eu estou tendo reações bem fortes, tive uma gripe que virou uma sinusite inflamatória. Para mim não está sendo tão fácil", afirmou. Segundo ela, até o médico ficou assustado com seus sintomas: "Você tá fora da curva."
A apresentadora ainda ressaltou a rapidez do vírus no organismo. "Cada dia é uma coisa nova que aparece e é muito rápido, tudo é muito rápido. A sinusite apareceu e virou uma sinusite muito séria, tive muita fraqueza e dormência no corpo. Você acorda de um jeito e durante o dia é outro e a noite é outro, então tudo acontece muito rápido. É assustador", acrescentou.
Isolada no quarto, Glenda revela que encontrou um apoio na meditação. "Se não tiver força mental você pode piorar o que está sentindo, porque vai supervalorizando os sintomas e de fato vai ficando pior mesmo. É uma briga interna muito grande entre mente e corpo. Você precisa de autoconhecimento para entender o que está acontecendo com o seu corpo."
"É uma doença mental. Quando você contrai o vírus passa a ser uma guerra entre corpo e mente muito forte, por isso estou meditando muito. A meditação está sendo fundamental para eu ter paciência, já que eu estou sentindo muito os sintomas. Graças a Deus o pulmão está ótimo, a oxigenação também, controlado todo dia, mas estou tendo outras coisas e essas outras coisas são bem fortes. Tem que ter paciência e calma", explicou.
No final da entrevista, Glenda aproveitou para mandar um recado sobre a importância da vacinação. A apresentadora ressaltou que mesmo sentindo os fortes sintomas da covid, sem a vacina ela poderia ter sofrido mais complicações e até uma possível internação.
"Todo mundo tem que se vacinar. Eu fico imaginando que se eu não tivesse tomado a vacina o que seria de mim agora, eu certamente seria uma dessas pacientes que ia dar trabalho, que ia ficar internada e Deus me livre e guarde, poderia até enfrentar uma intubação. Com a vacina eu estou tendo essas reações, imagina sem", justificou.
Ela também pediu para que a população mantenha os protocolos de segurança. "Mesmo vacinados, mantenham os cuidados, isso não significa que você não vai pegar o covid, eu peguei e estou muito impressionada, é muito forte mesmo. Apesar de todos estarem vacinados, os cuidados precisam continuar, o uso da máscara, o álcool em gel, a questão da limpeza, isso precisa continuar, não podemos amolecer. Não pensem que tomou a vacina e já está tudo liberado porque não está. Continuem usando a máscara evitando aglomeração, álcool em gel na bolsa o tempo inteiro, continuem com o hábito de lavar as mãos sempre, o mínimo de contato que você puder", aconselhou.