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Em Nova York, Marcelle Bittar investe no sonho de trabalhar na TV

No Castelo de CARAS, a top paranaense fala de sua dedicação ao telejornalismo na Big Apple. Ela garante que não pensa em deixar a moda, mas diz que é importante não "estacionar" na profissão

CARAS Publicado em 13/12/2013, às 09h47 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Marcelle Bittar - Fernando Lemos / Beleza: Duh
Marcelle Bittar - Fernando Lemos / Beleza: Duh

Integrante de uma elite de tops que provocou um verdadeiro boom e colocou o Brasil no mapa da moda no início dos anos 2000, Marcelle Bittar (31) passou os últimos 15 anos sendo notícia. Hoje, bastam cinco minutos de papo com a paranaense para ela revelar sua nova ambição: fazer notícia. Em setembro, a modelo matriculou-se no curso de Telejornalismo da respeitada New York Film Academy e, desde então, faz milagres para conciliar a concorrida agenda de modelo com câmeras, microfones, entrevistas e horas na ilha de edição. “Faz tempo que queria fazer algo diferente, mas não imaginava que iria gostar tanto. É muito bom conhecer pessoas, ouvir suas histórias de vida, experimentar coisas diferentes”, avalia a top, durante relaxante estada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, a 40 minutos da Big Apple. Adorada pelo caminhar cheio de atitude, traços marcantes e até uma certa timidez, Marcelle, que adora ler, impressiona pela calma. Talvez seja este o segredo para manter tudo sob controle e conseguir dedicar-se também ao amado, o advogado Juca Drummond (47), e à loja de decoração Espaço Nobre Interiores, da qual é sócia com a mãe, Eliane Bittar (51), em Itapema, Santa Catarina. “Sou tranquila, paciente. Às vezes, até penso que seria melhor se eu fosse um pouco mais agitada”, admite ela.

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– Você vai deixar a moda?

– Não, imagina! Eu continuo trabalhando muito. Escolhi um curso com aulas três vezes por semana e à noite para não comprometer a agenda profissional. Seria impossível se tivesse aulas todos os dias. Eu já tinha feito programas de TV — o + Moda, na Record, e o E! Fashion Week, no E! — , adorei a experiência, mas era sempre na frente das câmeras. Fiquei com vontade de conhecer mais. Acho que na vida nunca é bom a gente ‘estacionar’, temos sempre que procurar algo novo.

– Já tem algum novo projeto de TV em vista?

– Há algumas ideias, talvez fazer um programa para o Brasil gravado em New York. Por enquanto, quero aprender sobre tudo, produção, edição e até filmagem. Quero estar pronta para fazer direito.

– O que mais tem lhe surpreendido neste curso?

– Descobri que gosto muito de edição. É incrível como você pode mudar o contexto com uma música, uma frase a mais ou um corte. Quero trabalhar com entretenimento de uma forma geral, com um pouco de comportamento, música... Apesar de amar a moda, não gostaria de ficar engessada só nesse assunto. E estudar TV em New York é uma maravilha.

– Você hoje enxerga a cidade de uma maneira diferente?

– Acho que agora vejo e também curto a cidade de um jeito novo. Me mudei para cá com uns 17 anos, comecei a trabalhar muito e não tinha tempo livre para aproveitar as coisas que NY oferece. Hoje até as coisas mais simples me alegram. Outro dia fui a um jogo de basquete no Madison Square Garden com os amigos do curso, ninguém acreditava que era a minha primeira vez. (risos)

– A forma como você vê TV também mudou?

– E como! Presto atenção aos detalhes, aos recursos, aos erros... (risos) Mas tem hora em que você tem de deixar o lado crítico de lado e simplesmente relaxar.

– Admira algum apresentador em especial?

– Não me imagino fazendo um talk show, mas acho a Oprah sensacional. Ela trata temas delicados com profissionalismo e deixa o entrevistado à vontade para abrir o coração. No Brasil, o Estrelas, da Angélica, é uma delícia. Regina Casé também é ótima.

– Você é uma modelo consagrada. Não tem medo de se arriscar em outra carreira?

– Não penso em deixar de ser modelo. Só não tenho vontade de ‘estacionar’. Quero aprender coisas novas. É um momento em que posso me dar ao luxo de ser mais seletiva com o trabalho e me dedicar também a outras coisas que gosto.

– O que o Juca, seu namorado, acha disso tudo?

– Estamos juntos há quatro anos e nesse período ele me ajudou a ser uma pessoa muito melhor. Juca me apoia em tudo, me faz acreditar que sou capaz de fazer qualquer coisa, basta me dedicar. Ele me deixa uma pessoa mais segura.

– Você já se refere a ele como marido. Tem planos de oficializar esta união?

– Temos vontade de casar, mas nunca sonhei com uma daquelas festas gigantes... A gente pensa em uma coisa mais íntima, em uma praia talvez...

– Depois de uma temporada platinada você voltou à cor natural e está ainda mais bonita!

– Estou mais feliz comigo. Acho que estou naquela fase que você se entende e se aceita mais de uma forma geral. Quando a gente é nova é muito insegura, ainda mais no mercado da moda. É difícil ouvir um não ou ouvir que você não é bonita o suficiente. É chato ser julgada só pela estética. Mas você fica mais velha e entende que, na verdade, a moda é um business, um negócio como qualquer outro.

– Faria algo diferente?

– Não mudaria nada, eu não me arrependo de nada. Adoraria reviver coisas que aconteceram quando era mais nova, mas com a cabeça que tenho hoje. Acho que teria aproveitado mais minhas viagens, por exemplo. A minha geração de modelos foi muito legal. Cada uma tinha uma personalidade diferente e o mercado pedia isso. As pessoas iam aos desfiles para ver as roupas, mas também as modelos.