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Top catarinense, Aline Weber e Matheus Strapasson fazem planos de voltar ao Brasil

Casal ressalta que o estilo de vida adotado por conta da carreira não faz parte dos planos para o futuro

CARAS Publicado em 27/12/2013, às 19h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Aline Weber e Matheus Strapasson - Cadu Pilotto ; Beleza: Duh
Aline Weber e Matheus Strapasson - Cadu Pilotto ; Beleza: Duh

Ela nasceu em Seara, no interior de Santa Catarina. Ele é de Santa Barbara d’Oeste, São Paulo. A rotina pacata na qual os modelos Aline Weber (24) e Matheus Strapasson (27) passaram a infância e parte da adolescência em nada se parece com o agitado e frenético dia a dia que vivenciam em New York, metrópole onde estão radicados há pouco mais de seis anos. “Viver aqui é um pouco caótico. É uma mistura de culturas, de costumes, gente de toda parte do mundo, mas já me acostumei”, aponta Aline, uma das tops brasileiras de maior sucesso no cenário fashion. “Nos três primeiros anos moramos na Times Square e, como tudo era novidade, eu me sentia em um filme, mas com o tempo tivemos de mudar para um lugar mais afastado do tumulto. Acho que por influência de nossas origens, temos hábitos mais tranquilos”, emenda Matheus, durante passagem com a amada pelo Castelo de CARAS.

O estilo de vida adotado por conta da carreira, no entanto, não faz parte dos planos para o futuro. “Nossa vontade é voltar a morar no Brasil, pois é lá que queremos casar, apesar de já termos uma rotina de marido e mulher, ter nossos filhos e formar uma família. Por mim, já teria voltado, mas estou em um momento muito bom na profissão e é preciso priorizar o trabalho”, confessa Aline. Juntos há sete anos, eles já têm destino certo quando voltar ao Brasil: Florianópolis. “É a minha cidade de coração. Tem praia, natureza e é calma”, diz ela.

– Voltar ao Brasil é um desejo em comum. Do que mais sentem falta?

Aline – Da comida! Do pão francês com manteiga e café preto. Brasileiro é caloroso, aberto, características que a gente não vê com facilidade em outros lugares do mundo. É bom morar fora para  ter experiências diferentes e, nonosso caso, por uma questão de trabalho. Mas, qualidade de vida
mesmo, para mim, é no Brasil.

Matheus – A alegria do brasileiro é única. Temos uma energia e um carisma diferentes. Por isso, a vontade de voltar. Para amenizar um pouco a saudade, vou para o fogão. Em casa, eu sou o cozinheiro e procuro fazer as coisas como minha mãe fazia. Sempre gostei de agradar as pessoas e, quando se trata de quem eu amo, me dedico mais ainda. Tenho vontade de fazer um curso de Gastronomia, mas hoje o tempo não me permite.

Aline – Ele faz um crème brûlée incrível! Até nas nossas viagens Matheus gosta de cozinhar.

– E quem é mais romântico?

Aline – Acho que eu. Adoro, por exemplo, um jantar à luz de velas, em um bom restaurante.

Matheus – Sou mais tranquilo, mais caseiro. Então, prefiro fazer tudo em casa, como cozinhar para Aline.

– Quais qualidades destacam um no outro?

Aline – Matheus é uma pessoa honesta e tem uma imaginação que me inspira. Ele conversa sobre diferentes assuntos, é dinâmico e criativo.

Matheus – Além de ser determinada, Aline é muito carinhosa.

– O fato de vocês estarem sempre viajando a trabalho, em locais e com pessoas diferentes, gera algum tipo de ciúme?

Aline – Por termos a mesma carreira é mais fácil um entender o outro, mas já fizemos trabalhos juntos. Há campanhas, por exemplo, que querem justamente um casal de modelos, para ficar mais natural em fotos que exijam um par. Quando isso acontece, me sinto mais à vontade.

Matheus – No fundo, eu tenho um pouquinho de ciúmes, sim, mas sei que é tudo profissional.

– Aline, você já tem dez anos de carreira. Quais foram os seus maiores aprendizados?

Aline – Quando comecei, tinha a cabeça muito fechada, medo de viajar, medo do novo. Com o tempo, fui me transformando e ampliando os meus horizontes de vida. Já na profissão, amadureci bastante e melhorei não apenas a maneira de desfilar ou posar para fotos, mas também de me portar. Aprendi a ter mais paciência, calma e equilíbrio diante das coisas.

– O tempo também a fez ter a percepção dos pontos positivos e negativos da vida de modelo?

Aline – Quando comecei, achava que tudo era glamour. Não ter horários fixos e não conseguir me programar é algo que me incomoda. Em compensação, conheço lugares e culturas incríveis.

– Você entrou no universo fashion com apenas 14 anos. Acha que foi precoce?

Aline – Bastante! Por mim, teria começado com uns 16 anos e curtido um pouco mais a pré-adolescência, a casa dos meus pais e a escola. Hoje, há uma lei que só permite meninas acima de 16 anos em desfiles. Na minha época, não existia, mas não reclamo de nada, pois sou feliz com o que faço.

Matheus – Comecei com 17 anos e achei cedo, imagina a Aline. Me privei um pouco da adolescência, mas já viajei para locais que nunca imaginei visitar.

– Pensava em ser modelo?

Matheus – Não. (risos) Eu queria ser pastor! Depois, pensei em fazer Direito, mas apareceu a oportunidade de ‘modelar’, fui ganhando dinheiro, minha independência, e me envolvendo no meio. Quando me mudei para NY, por feliz coincidência na mesma época em que a Aline, quando ainda estávamos no início do namoro, levei um choque, mas aos poucos fui me adaptando. Hoje, apesar de já estar inserido nessa loucura da cidade, meu sonho — como é o dela — é voltar para o Brasil.