De férias em New York, Tainá Müller avalia sua trajetória profissional. Atriz celebra sua paixão pelo mundo artístico
Extremamente dedicada a tudo que se propõe a fazer, Tainá Müller (29) vem colhendo bons frutos de seu trabalho como atriz. “Tive ótimas oportunidades profissionais e procurei me esforçar ao máximo”, ressalta ela. “Estou cada vez mais realizada com os desafios que surgem na minha vida”, emenda a bela.
Com jeito doce, bem diferente da última personagem que interpretou na televisão, a interesseira Paula Cortez, na trama global das 9 Insensato Coração, encerrada em agosto, ela conquista cada vez mais espaço. “Com o tempo aprendi a direcionar minha carreira a trabalhos que acredito de verdade, talvez por isso as coisas aconteçam com tanta naturalidade. Procuro dar um depoimento sincero em cada trabalho”, ensina ela, que lança em 2012 nas telonas o longa E Aí, Comeu?, dirigido por Felipe Joffily (37), com Bruno Mazzeo (34), Marcos Palmeira (48), Emilio Orciollo Netto (37) e Dira Paes (42) no elenco.
Longe de casa desde os 22 anos, Tainá se orgulha de ter partido em busca de seus objetivos. Formada em Jornalismo, investiu também na carreira de modelo, mas foi como atriz que descobriu seu verdadeiro ofício. “É um desafio sair do conforto da sua cidade, ao lado da família, e enfrentar o mundo sozinha. Mas hoje vejo o quanto foi legal, pois permitiu que eu me movimentasse no mundo de forma mais segura e livre”, confessa a gaúcha, nascida e criada em Porto Alegre. “Graças a isso, hoje tenho liberdade de fazer o que for preciso para estar bem e me sentir no lugar certo, ser feliz”, explica ela, que há quatro anos namora o ator Julio Andrade (35). “Tudo vai muito bem conosco. Temos um ótimo entendimento e sinto-me uma mulher completa”, define, durante sua visita ao Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York.
– O dom artístico sempre esteve com você?
– Fiz muitas coisas antes de escolher ser atriz, o que para mim é bem interessante, pois trata-se de um repertório pessoal que acabo usando nas personagens. Sou jornalista, fui modelo e ambas experiências foram muito importantes para a minha formação, que procurei tratar da maneira mais ampla possível.
– Sentia que faltava algo em suas escolhas anteriores?
– Na verdade acho que arrisquei, mas de maneira segura. Não queria ter uma vida separada do trabalho, só pensando na hora de ir embora, nas férias e nos finais de semana. Pensei muito em como conseguiria resolver esse problema e me dei conta de que sempre gostei de arte. Tocava piano, dancei balé, adoro escrever e desenhar. Foi então que percebi que como atriz eu poderia ter muitas experiências em uma vida só e isso chamou minha atenção. Fico feliz de ter tomado a decisão certa.
– O que a Paula, de Insensato Coração, lhe trouxe?
– Ela foi uma grande oportunidade que eu tive de trabalhar com pessoas excelentes, tanto colegas que eu já admirava, quanto a equipe. Foi um time de primeira, que me trouxe muito crescimento profissional. A cada trabalho vou amadurecendo e um novo desafio é sempre muito bem-vindo.
– Qual é a importância da família na sua vida?
– Tenho aquela coisa de preparar o almoço de domingo e reunir todos em casa. Me sinto um pouco no dever de proporcionar esse momento junto deles. Até por eu ser a mais velha de três irmãs. Somos muito próximas e gosto de ajudá-las como posso, dou conselhos e gostamos muito de conversar. É uma relação de amor incondicional com todos.
– Sente falta deles por perto?
– Sempre. Fui para São Paulo com 22 anos, formada, e já tinha sido modelo e morado até na Ásia. É sempre um desafio muito grande sair do conforto da sua cidade, ao lado da família e enfrentar o mundo sozinha. Mas hoje vejo o quanto foi legal, pois isso permitiu que eu me movimentasse no mundo de forma mais segura e livre. Eu me permito ter liberdade de fazer o que for preciso para estar bem e me sentir no lugar certo, ser feliz.
– Você se considera uma pessoa romântica?
– Não sou muito do amor romântico, de mandar cartas, flores e declarações, mas tenho uma visão romântica da vida. Acho que é impossível não ter quando você escolhe esse caminho. Tudo tem poesia para mim. Vejo a vida com mais cor em um aspecto geral. Vejo as relações interpessoais, as pessoas, o meu trabalho e a vida com romantismo e, naturalmente, isso se estende ao meu relacionamento com o Julio.