Consagrada nas passarelas, ela traça novos rumos
Somar quantas capas, campanhas ou desfiles Izabel Goulart (29) fez nos últimos dez anos é quase impossível, já que a top é uma das brasileiras mais requisitadas, respeitadas e bem pagas no mercado internacional. Mas, ultimamente, a beldade não tira da cabeça o número 1. “É porque estou lançando o primeiro produto com o meu nome, é a minha estreia oficial com licenciamentos. Criei uma linha de óculos de sol e fiquei extremamente feliz com todo o processo, dos esboços ao produto final”, justifica ela. No Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York, Izabel conta que exercitar o lado empreendedor era uma vontade antiga. Apesar de se dizer realizada com o andamento dos novos projetos, ela tranquiliza os fãs. “Amo modelar e não penso em parar tão cedo. Enquanto estiver em uma passarela e sentir aquele frio gostoso na barriga — o mesmo do início da carreira —, sigo em frente”, garante a bombshell.
– Gostou de trabalhar por trás das câmeras?
– Sempre gostei disso e queria exercitar meu lado da criação e do marketing. Me orgulho quando um cliente de moda, por exemplo, elogia essa minha disponibilidade de participar de todo o processo. Uma modelo geralmente chega para a sessão de fotos quando está tudo pronto, mas eu gosto de me envolver desde o início, entender o cliente e o consumidor.
– Ser perfeccionista ajuda ou atrapalha?
– Ajuda 100% na profissão, mas a vida pessoal acaba sofrendo um pouquinho. Juro, tinha vezes que me falavam: “Izabel, você tem que parar para dormir!” (risos), mas não consigo, fico ali pensando, matutando, até resolver tudo.
– Como fica o namoro?
– O namoro está bem, está tudo em paz. Estou em um momento que eu só respiro trabalho e o Marcelo Costa também. Casamento ainda não está nos nossos planos, vai chegar na hora que for a vontade de Deus. Por enquanto, estou feliz vendo os amigos casando e compartilhando o momento deles.
– Você fez 29 anos em outubro. Bateu crise próxima dos 30?
– Imagina! Minha única preocupação era saber em que parte do mundo eu estaria e como iria comemorar. (risos)
– Se acha mais bonita hoje?
– Pode soar como clichê, mas não perco tempo me olhando no espelho e pensando se sou bonita ou não. Me preocupo em saber se estou atendendo às expectativas, quero dar o meu melhor. Nos últimos dois anos, tenho recebido elogios de clientes, dizendo que nunca me viram tão bonita. Acho que tem a ver com esse momento da mulher, dos 25 aos 30 tudo muda.
– O que é felicidade para você?
– É estar em paz. Tudo fica mais leve, as coisas ganham novo sentido. Meus amigos dizem que nada tira meu bom humor, mas saio do sério quando alguém destrata um animal ou uma criança na minha frente. No meu manual de sobrevivência tem que ter família e amigos sempre por perto e uma boa cama porque sou do tipo que não funciona sem uma bela noite de sono. (risos)