HÓSPEDE DO CASTELO, ELA RELATA TUDO SOBRE O FASHION ROCKS, QUE REÚNE ASTROS INTERNACIONAIS
Redação Publicado em 22/09/2008, às 13h03
por Daniela Escobar
Minha temporada no Castelo de Caras, em New York, na tranqüila Tarrytown, a cerca de 40 minutos da metrópole, foi inesquecível, cheia de emoções. Recebi o convite para ir ao Castelo quando estava em Los Angeles, onde faço faculdade de Cinema desde que me mudei do Brasil, há dois anos e meio, logo após terminar minha participação em América. Não podia perder esta viagem por nada deste mundo. Tudo acontece aqui. Só que não pude seguir direto para a outra costa norte-americana. Antes, tive um pequeno susto, um problema de saúde, e viajei ao Rio de Janeiro para retirar um cisto benigno na minha axila esquerda, que havia surgido há cerca de um ano, regredido com antibióticos, mas que acabou voltando. Segundo minha dermatologista, foi um pêlo encravado que inflamou para dentro. Tirei e levei cinco pontos. Graças a Deus, era só um cisto sebáceo mesmo.
Passado o susto, finalmente pude embarcar para a tão desejada aventura na Big Apple, onde fui brindada com uma das noites mais marcantes e belas da minha vida. Ao chegar ao Castelo, tive uma surpresa ao ver que havia na inha agenda de compromissos um irrecusável convite para ir à badalada festa do Fashion Rocks, que mistura moda e música e tem renda revertida para a campanha Stand Up To Cancer, que pesquisa a doença. O evento acontece em paralelo à semana de moda de New York.
Acompanhada do meu amigo Marcello Coltro (37), vice-presidente sênior de vendas e chefe de Marketing da MGM Networks para a América Latina, atravessei o tapete vermelho do lendário Radio City Music Hall, por onde já passaram tantos nomes ilustres. Antes mesmo de entrar na festa, encontrei os músicos do grupo Black Eyed Peas, liderados pela lourinha Fergie (33). Foi uma grande emoção para mim. Neste momento, eu me me lembrei do meu filho, André (10), grande fã da banda. Senti então que viveria uma noite que não seria só minha, mas, por osmose, também dele. Fiz questão de fazer uma foto com os músicos para mostrar ao André.
Uma vez já dentro do teatro, eu me deparei com outros grandes nomes da música e do cinema internacionais. A mistura de rap, que geralmente não está associado à moda de bom gosto, mas ao estilo grunge, com todas aquelas pessoas usando black-tie, me chamou muito a atenção. Roupas maravilhosas com música street compõem uma combinação deslumbrante. Dentre as modelos, não havia ninguém tatuado nem com os cabelos coloridos. Apenas mulheres extremamente elegantes. O cinema americano estava muito bem representado pelas belíssimas Charlize Theron (33) e Hillary Swank (34).
A noite foi aberta com bastante bom humor pelo ator Denis Leary (51), da série Rescue Me. Vestido de mulher, ele apresentou a cantora Beyoncé (27), que subiu ao palco com um poderoso anel de 5 milhões de dólares. Depois eu soube que a jóia era um presente do seu marido, o músico Jay-Z (39). A cantora me impressionou com sua presença de palco. Jamais havia visto Beyoncé ao vivo, só em CDs, e sua voz é de uma potência assustadora, inacreditável mesmo. Dali para frente, seguiram- se outros shows igualmente maravilhosos. Rihanna (20), Mariah Carey (39), Justin Timberlake (28). Todos interpretavam dois dos seus sucessos, enquanto modelos desfilavam roupas de alta-costura de marcas consagradas como Versace e D&G. Estava entre as celebridades como Miley Cyrus (16) e Terrence Howard (39). No final, todas as cantoras voltaram ao palco para se apresentarem juntas. Foi inacreditável.
Como agora, além de atuar, também estou produzindo - sou sócia da empresa Element Three e estou escrevendo três roteiros de filmes, para os quais venho captando recursos e devo, em breve, começar a rodar -, fiz questão de prestar atenção a toda a organização do evento. O Fashion Rocks é feito para a televisão americana. Já estive em vários outros shows montados para o telespectador, como, por exemplo, o especial de fim de ano do Roberto Carlos (67) para a TV Globo. Mas nada se compara a esta noite que vivi em New York.
Em apenas alguns segundos, palcos eram desmontados e surgia na minha frente um cenário ainda mais impressionante. Nada ali dava errado, nada falhava, ninguém atrasava. A organização dos americanos é uma coisa impecável. A iluminação no teatro também era um show à parte. Foram três horas e meia de uma aula de produção. Mas eu não vi o tempo passar. Fiquei tão comovida com as performances dos músicos e a beleza das roupas que era capaz de ficar ainda mais três horas ali sentada e bastante feliz assistindo a tudo.
De volta ao Castelo, senti que não podia deixar essas emoções se perderem na minha memória. E, para dividi-las também com os leitores de CARAS, não demorei para pegar o laptop e descrever toda aquela noite mágica e a sua importância para o meu aprendizado profissional e pessoal.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade