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DANIELA ESCOBAR EM BARILOCHE

SOLTEIRA, A ATRIZ CONTA COMO APRIMOROU A RELAÇÃO COM O FILHO

Redação Publicado em 06/08/2008, às 12h19

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Convidados de CARAS, ela curte com André o inverno gelado da Patagônia Argentina
Convidados de CARAS, ela curte com André o inverno gelado da Patagônia Argentina
por Valença Sotero Há mais de dois anos ela deixou o Rio de Janeiro, no período de férias escolar do filho, André (10) - fruto de seu casamento com o diretor Jayme Monjardim (52) -, para passar três meses em Los Angeles estudando inglês. Porém, ao chegar na cidade e conhecer a Universidade da Califórnia, se matriculou no curso de Cinema, cuidou da transferência de escola do garoto e tratou de buscar a mudança. "Sonhava em ter fluência no idioma e tenho fascínio por conhecer novas culturas. Quando vi a oportunidade de também oferecer isso para o André, não tive dúvidas", lembra Daniela Escobar (39), que está solteira e satisfeita com o rumo que a sua vida tomou. "Consegui aliar qualidade de vida com um excelente aprendizado profissional para mim e uma experiência de vida enriquecedora para ele, que hoje fala, escreve, brinca e sonha em inglês. Dedé fez novos amigos e viveu a realidade de não ser tratado como filho de artistas famosos, com privilégios entre os amigos da rua e do colégio. Com isso, também ficamos mais juntos, pois trabalhei muito durante os seus sete primeiros anos de vida. Eu devia isso para ele", comemora a atriz, que, com os ensinamentos da nova faculdade e um sócio americano, montou a produtora Element Three, com sede em São Paulo. "A proposta é fazer um intercâmbio de profissionais entre os dois países, viabilizando produções cinematográficas", explica, já anunciando a sua estréia como produtora com o longa-metragem Atrás dos Olhos, que começa a ser rodado ainda neste ano, com cenas no Brasil e nos Estados Unidos. Convidados de CARAS em Bariloche, Daniela e André contam que também foi nessa temporada em Los Angeles, morando a pouco mais de uma hora da montanha, que descobriram a paixão pelos esquis. "André encontrou o esporte da sua vida. Como teve problemas de equilíbrio na infância, com hipotonia muscular nas pernas, ele nunca gostou de skate e caía muito durante as partidas de futebol. Já, no esqui, encontrou o equilíbrio e tem pleno domínio das manobras. E eu, que achei que jamais fosse aprender a esquiar com esta idade, só precisei de algumas horinhas de aula para me sentir segura", conta, lamentando a falta de neve durante a maior parte do ano. "Já até pensamos em mudar para o Canadá, onde o inverno dura nove meses", brinca ela, à vontade no alto do Cerro Catedral. Gaúcha de São Borja, na fronteira com a Argentina, ela lembra que, com menos de 10 anos, atravessava de barca por 15 minutos para Santo Tomé, no país vizinho. "Minha mãe conta que vínhamos comprar doce de leite, mas não recordo nada dessa época", confessa. Já Bariloche ela achou um tanto familiar: "As lojinhas de chocolate e casacos de couro lembram o Rio Grande do Sul". FOTOS: Martin Gurfein