Na Ásia, casal curte duas semanas inesquecíveis
Os oito meses de espera pela tão sonhada lua de mel valeram cada segundo para Renata Dominguez (33) e Edson Spinello (52). O roteiro de duas semanas pelo continente asiático incluiu dias inesquecíveis nas Maldivas, no deserto dos Emirados Árabes e na cidade de Dubai. “Foi uma experiência única, romântica e poética porque vivemos os extremos. A gente testemunhou primeiro a exuberância da natureza virgem, o mar e a vegetação das ilhas Maldivas. Depois, conhecemos o deserto inóspito. Por último, o ápice do capitalismo, com tudo o que o dinheiro pode comprar”, contou a atriz. Com um visual diferente por conta do uso de um aparelho ortodôntico, Renata dá detalhes do tour, fala sobre a rotina de casada e revela que o sonho da maternidade já pode virar realidade a qualquer momento. “Não estou evitando, agora Deus é quem sabe”, anuncia ela, que comandará o especial de fim de ano da Record, Coral de Rua, com exibição em dezembro, e ainda estuda convites para minissérie e novela na mesma emissora. Já Spinello dedica-se à produção da minissérie bíblica Moisés e os Dez Mandamentos, no ar em 2015.
+Renata Dominguez e Spinello se casam no 'céu'
– Vocês encomendaram o bebê durante a viagem?
– Não estou grávida ainda, mas seria muito bem-vindo. Nem estou neurótica esperando todos os meses. Acho que, por nós dois, já poderia acontecer, mas nossa vida não está em função disso.
– O casamento foi em fevereiro. Por que adiaram a lua de mel?
– Na verdade, quando casamos, Spin estava trabalhando em Balacobaco. Depois ele saiu de férias, mas tive um problema de saúde, cheguei a ficar de cama por causa do meu joelho. Quando finalmente me recuperei, precisamos mudar o roteiro inicial, que seria a ilha de St. Barth, porque era época de furacão por lá. No fim, valeu tudo para ser a lua de mel dos sonhos.
– Qual lugar mais gostou?
– Amei as Maldivas, se existe paraíso, é lá. Tem um pôr do sol de emocionar, uma das imagens mais lindas que vi foi a de uma bola de fogo nítida, metade amarela, metade laranja, sendo engolida por aquela água azul com a cor do céu. Além disso, é muito romântico, um lugar em que tudo é possível. Fomos de barco até um banco de areia, só nós dois cercados de água no Oceano Índico, parecíamos Adão e Eva no meio do nada.
– O que achou do deserto?
– Spin sempre me faz surpresas. Teve um jantar lá sob a luz de tochas em que só deixam com você um celular para alguma emergência. A gente fica no meio daquele mar de areia, com o barulho do vento e observando os 180 graus de estrelas no céu, porque não há prédio, nem civilização por perto. E me marcou muito aquele silêncio, leva diretamente a Deus. Não há local melhor para refletir, elevar o espírito. Disse ao Spin que parecia uma tela em branco onde Deus começou a criar o mundo.
– Seu marido é bom companheiro de viagem?
– Ele topa tudo. Pergunto, vamos ver o amanhecer, pegar barco, andar de camelo? Ele é parceiro sempre. E tão curioso como eu, gosta de conhecer o lugar, a cultura, sentir as pessoas. Ele curtiu muito a viagem porque adora o contato com a natureza. E como é muito introspectivo, lugares assim, que estimulam a reflexão, são perfeitos para ele.
– Como está a vida de casada?
– Mudou mais do que eu imaginava. Morar junto é diferente, tem toda uma adaptação. No dia a dia você descobre hábitos que não sabia do outro, mesmo depois de dez anos de namoro. Ele vivia sozinho há muito tempo, tem o seu próprio jeito de fazer as coisas. Mas como a gente se conhece muito, só pelo olhar, isso ajuda. Aos poucos vou descobrindo o meu jeito, como gosto de arrumar as coisas, até para me sentir em casa também porque, durante 33 anos, vivi com minha família. Agora somos nós dois. Antes, se precisasse, começava a malhar 11 da noite. Mudei, tento fazer mais cedo e estar em casa quando ele chega. Um vai se moldando à vida do outro.