Rafael Cardoso passou por cirurgia delicada após diagnóstico grave
Publicado em 06/07/2025, às 13h11 - Atualizado às 14h00
Rafael Cardoso (39) resolveu retomar sua carreira após as polêmicas envolvendo seu antigo casamento e desentendimentos externos. Antes de recomeçar seu ofício, o ator contou em dezembro de 2022 que sofreu de arritmia atrial por conta dessa fase difícil.
"Primeiro eu vou cuidar do meu coração sozinho [disse sobre procurar um novo amor], inclusive preciso cuidar dele. Há pouco tempo atrás, com isso tudo da separação, comecei a ter arritmia atrial. O desfibrilador interno que eu tenho no coração começou a soltar alguns pulsos, e eu não conseguia entender, pensei que estava com crise de pânico. Fiquei nervoso, passei mal e pensei que ia morrer. Me acalmei, e passou", revelou ao podcast Papagaio Falante.
CARAS Brasil entrevista Dr. Elzo Mattar, médico cardiologista e clínico geral, que explica que a arritmia é uma doença séria e precisa ser tratada com urgência. Em muitos casos, a internação é recomendada por conta do risco de morte.
“A internação pode ser necessária quando a arritmia representa um risco iminente. Por exemplo, se o paciente desmaia por conta da arritmia, se há risco de morte súbita, ou se precisamos fazer procedimentos como uma cardioversão elétrica ou implantar um marcapasso. Em alguns casos, também optamos pela internação para investigação e monitoramento", diz.
De acordo com o especialista, é preciso fazer exames de rotina para monitorar a saúde de forma geral. Com o coração não é diferente. Para diagnosticar uma arritmia cardíaca, os médicos contam com exames que analisam o ritmo do coração em diferentes situações. O mais comum é o eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica em poucos segundos.
Quando a arritmia não é constante, o Holter 24h ou monitores de eventos ajudam a captar alterações ao longo do dia ou por semanas. Já o teste de esforço avalia o coração durante atividades físicas, enquanto casos mais complexos podem exigir um estudo eletrofisiológico, exame invasivo que investiga com precisão o sistema elétrico do coração.
“Sim. Arritmias podem causar morte, especialmente se não forem diagnosticadas e tratadas. A taquicardia ventricular, por exemplo, é uma arritmia extremamente grave que pode levar à morte em poucos minutos se não for revertida rapidamente”, finaliza o médico.