Ana Furtado descobriu um câncer de mama em 2018 e, cinco anos depois, celebrou a cura total da doença; entenda importância do diagnóstico precoce
Publicado em 22/06/2025, às 15h00 - Atualizado em 23/06/2025, às 08h15
Em janeiro, Ana Furtado (51) usou seu perfil do Instagram para se posicionar sobre um estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que recomenda exames de mamografia para mulheres a partir dos 50 anos —atualmente, a orientação é a partir dos 40. Ela discordou da proposta e aproveitou para reforçar a importância do diagnóstico precoce para o câncer de mama.
A apresentadora descobriu a doença em 2018, através do autoexame, e em 2023 celebrou a cura completa do câncer de mama. Para entender melhor a importância do diagnóstico precoce para casos como o de Ana Furtado, a CARAS Brasil entrevistou o clínico Rodrigo Surjan.
O médico reforça que o diagnóstico precoce para o câncer de mama é de extrema importância, tanto para o sucesso do tratamento, quanto para a qualidade de vida dos pacientes. "Isso aumenta significativamente a chance de cura à longo prazo e a sobrevida", começa.
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"O diagnóstico em fases iniciais também pode permitir com que o tratamento seja menos agressivo, o que impacta muito também a qualidade de vida do paciente durante o tratamento e após. Por estes motivos que temos grandes campanhas de educação à população para aumentar as chances do diagnóstico precoce, como o outubro rosa."
Surjan acrescenta que diversos métodos existem para que o diagnóstico precoce aconteça, desde o autoexame à exames de imagem relativamente simples, baratos e amplamente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como a mamografia e ultrassonografia de mamas.
Ele também reforça a importância da avaliação médica, tanto para solicitação dos exames adequados quanto para a realização de exame físico por um profissional qualificado. "Em pacientes com antecedente familiar de câncer de mama, a realização dos exames de rastreamento também deve acontecer ser em idade mais precoce do que naqueles que não tem casos na família."
O câncer de mama é considerado o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com informações do Ministério da Saúde foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2024. A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, sendo que apenas 1% dos casos atinge homens.
Através do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o Ministério desenvolve políticas públicas, programas e ações para prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de pacientes com câncer de mama, reforçando a importância do tratamento para a doença.
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