Filha de Lexa faleceu alguns dias após o nascimento; a cantora desenvolveu uma síndrome durante a gestação que desencadeou um parto prematuro
Publicado em 11/02/2025, às 17h26 - Atualizado em 12/02/2025, às 10h02
Lexa (29) comoveu os brasileiros ao anunciar a morte de sua filha, Sofia, poucos dias após o parto prematuro. A cantora revelou que sofreu complicações da pré-eclâmpsia, como a síndrome de HELLP. Em entrevista à CARAS Brasil, o médico nefrologista Henrique Carrascossi explica o diagnóstico da artista e qual a relação com a gestação.
A bebê de Lexa nasceu no dia 2 de fevereiro de 2025 e morreu no dia 5 de fevereiro de 2025 após vir ao mundo em um parto prematuro. A cantora contou que lutou de todas as formas que conseguiu para que a gravidez evoluísse, mas precisou ser levada ao centro cirúrgico para o parto cesariana com 25 semanas de gestação.
Segundo o Dr. Henrique Carrascossi, médico nefrologista, Lexa teve uma pré-eclâmpsia grave, ou seja, uma alteração gestacional que começa com o aumento da pressão arterial. A condição que a cantora apresentou recebe o nome de síndrome de HELLP.
"Essa síndrome que ela teve é a principal causa de insuficiência renal aguda, o paciente começa a inchar muito e a pressão subir. Se você não controlar isso, ela pode ir se agravando e aí chega no estágio que a gente chama de síndrome HELLP. É uma pré-eclâmpsia grave", explica.
O Dr. Henrique reforça que, por se tratar de uma condição que exige muita atenção, quando uma paciente apresenta a síndrome de HELLP, o parto precisa ser adiantado, pois a mãe e a criança podem correr riscos de vida caso o nascimento da criança não seja antecipado.
"Tem que ser tratado em terapia intensiva e tem que ser feito o parto. Não pode deixar a gestação ir pra frente, independente da idade, porque é gestacional, porque senão [corre] risco de óbito para o feto e para a mãe também", avalia.
O nefrologista esclarece que existem alguns fatores de risco para as mães desenvolverem a síndrome de HELLP e lista alguns pontos como:
O Dr. Henrique Carrascossi reforça que cada caso é individual e precisa de um acompanhamento médico específico, mas em alguns pacientes a síndrome pode desenvolver complicações na região dos rins.
"Pode levar a insuficiência renal, junto com o aumento da pressão arterial. [Nesses caso] esse paciente, às vezes, precisa fazer até hemodiálise [...] Enfim, são vários fatores de risco aí", finaliza o Dr. Henrique ao analisar caso da cantora Lexa.
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