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Médico alerta sérios riscos que Viih Tube corria usando remédios para emagrecimento

Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Ronan Araujo enfatizou os malefícios do uso contínuo de remédios para emagrecimento mesmo após a rejeição

Júlia Wasko
por Júlia Wasko
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Publicado em 16/02/2025, às 15h42

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Médico destaca problemas que Viih Tube poderia enfrentar com o uso contínuo dos remédios - Reprodução/Facebook
Médico destaca problemas que Viih Tube poderia enfrentar com o uso contínuo dos remédios - Reprodução/Facebook

Viih Tube chamou a atenção dos fãs ao desabafar sobre as consequências que sofreu com o uso de remédios para emagrecer mais rápido. A influenciadora digital passou a sentir uma série de sintomas e rapidamente suspendeu o uso. A atitude impressionou os internautas, que ficaram contentes com o relato sincero da ex-BBB. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Ronan Araujo explica a importância de identificar as mudanças em decorrência dos "remédios milagrosos".

"Se ela estivesse tendo efeitos colaterais fortes e continuasse o uso sem ajustes, os sintomas poderiam se intensificar, levando a complicações mais graves, como: arritmias cardíacas e risco cardiovascular aumentado, desidratação severa e desequilíbrios eletrolíticos devido a vômitos ou diarreias frequentes, crises de ansiedade ou episódios depressivos por impacto no sistema nervoso central, alterações digestivas persistentes que poderiam levar a gastrite ou refluxo severo, e fadiga extrema e dificuldade de concentração, prejudicando suas atividades diárias", destaca.

"Suspender o uso diante de sintomas negativos e procurar seu médico é a decisão correta, e reforça a importância do acompanhamento médico para encontrar um tratamento adequado para cada pessoa (...) Quando um paciente não se adapta a um medicamento, a solução não é insistir no uso, mas sim reavaliar o tratamento", acrescenta. 

O médico nutrólogo ainda aponta que, mesmo com acompanhamento médico, nem todos os pacientes respondem bem aos medicamentos para emagrecer. "Isso pode acontecer por vários motivos, como genética e metabolismo individual, fatores hormonais, efeitos colaterais intensos e ajuste inadequado da dose (...) Cada pessoa responde de forma única, e o que funciona para um paciente pode não ser adequado para outro", destaca.

"Cada organismo responde de uma forma, mas há sintomas que indicam que o corpo não está lidando bem com o medicamento. Entre os sinais mais comuns estão: palpitações, coração acelerado ou sensação de pressão no peito, náuseas, vômitos e dores abdominais intensas, tontura, visão turva ou sensação de desmaio, sudorese excessiva e tremores, e alterações emocionais como irritabilidade, crises de ansiedade ou depressão. Se qualquer um desses sintomas aparecer, o ideal é interromper o uso e procurar um médico imediatamente", acrescenta.

"O uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer pode trazer uma série de riscos graves. Muitos desses remédios atuam no sistema nervoso central, alterando neurotransmissores que controlam a fome, o metabolismo e até mesmo o humor. Sem acompanhamento médico, a pessoa pode sofrer com efeitos colaterais como taquicardia, aumento da pressão arterial, ansiedade, insônia, tontura e problemas gastrointestinais. Além disso, há o risco de dependência química em algumas classes de medicamentos, além de impactos negativos no fígado e nos rins. Outro grande problema é que esses remédios podem mascarar questões metabólicas subjacentes, como resistência à insulina ou distúrbios hormonais, fazendo com que a pessoa tenha um efeito rebote ainda maior quando suspende o uso", finaliza.

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