Preta Gil está nos EUA em tratamento contra o câncer, porém a cantora já tornou público uma questão de saúde anteriormente; relembre
Publicado em 16/05/2025, às 14h45
Preta Gil (50) já embarcou rumo aos Estados Unidos para iniciar um tratamento em busca da cura do câncer. Ela luta contra a doença desde 2023 e já fez vários protocolos no Brasil. Agora, a artista busca opiniões de médicos no exterior para avaliar o seu caso. Além do diagnóstico do tumor, no passado, a cantora também tornou público que estava pré-diabética.
No ano de 2013, a filha de Gilberto Gil (82), durante participação em um quadro no Fantástico, revelou que procurava ganhar massa muscular porque enfrentava questões como pré-diabetes e problemas de metabolismo e imunidade. À época, a cantora confessou: "Sou muito feliz com meu 'shape', mas estou muito infeliz com minhas deficiências de saúde". Com o tempo, Preta Gil celebrou os resultados e reforçou que saiu do quadro de pré-diabetes.
Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Henrique Carrascosi - médico nefrologista e coordenador assistencialista da enfermaria de clínica médica do Hospital de Ensino da Santa Casa de Araraquara - que explica o quadro.
"A condição conhecida como pré-diabetes representa um estado intermediário entre a normoglicemia e o diabetes mellitus tipo 2. Nessa fase, os níveis de glicose no sangue estão acima do normal, mas ainda não são elevados o suficiente para caracterizar o diagnóstico de diabetes", afirma.
Principais fatores de risco incluem:
Segundo o Dr. Henrique, é importante esclarecer que o pré-diabetes não deve ser interpretado como uma condição 'inofensiva', pois trata-se de um marcador de risco metabólico e cardiovascular e deve ser tratado com atenção.
"É um estágio com grande potencial de reversão, desde que intervenções sejam realizadas a tempo. No entanto, sem tratamento, muitos pacientes evoluem para o diabetes tipo 2 ao longo do tempo", afirma o nefrologista que alerta para os sintomas.
"Na maioria dos casos [...] é assintomático. Alguns pacientes podem relatar sinais inespecíficos como fadiga, cefaleia, aumento da sede (polidipsia), aumento da fome (polifagia) e maior frequência urinária (poliúria), mas esses sintomas são mais comuns quando já há um descontrole glicêmico mais acentuado, típico do diabetes estabelecido", finaliza ao avaliar o quadro que afetou a cantora.
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