A apresentadora Adriane Galisteu se emocionou ao revelar que a mãe, dona Emma Galisteu, foi diagnosticada com o princípio de uma doença
Publicado em 17/06/2025, às 14h30
Adriane Galisteu (52) abriu o coração ao falar sobre a mãe, dona Emma Galisteu, e em como tem lidado com o envelhecimento da matriarca da família. Na segunda temporada de sua série documental 'Barras Invisíveis', da Universal+, a comunicadora revelou que a familiar foi diagnosticada com início dedemência. Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil, entrevista a Dra. Sumika Mori, médica geriatra.
De acordo com Adriane Galisteu, os sintomas da doença se iniciaram há pouco tempo. Além disso, a artista contou que dona Emma tem esquecido alguns acontecimentos recentes, como por exemplo o que jantou no dia anterior.
Segundo a Dra. Sumika Mori, médica geriatra que tem doutorado em Ciências Médicas pela USP e coordenadora do Ambulatório de Fragilidade do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), a demência é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas que envolvem a perda progressiva de funções cognitivas, como memória, linguagem, raciocínio e comportamento.
"Quando falamos em 'início de demência', geralmente estamos nos referindo aos primeiros sinais dessas alterações, que podem ainda ser sutis, mas já impactam a vida cotidiana da pessoa. É importante lembrar que a demência não é uma parte normal do envelhecimento ela é sempre consequência de alguma doença, sendo o Alzheimer a mais comum entre elas", declara.
Segundo a federação global Alzheimer's Disease International (ADI), ou Doença de Alzheimer Internacional, estima-se que atualmente existam mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com demência. O número de pessoas afetadas deverá aumentar para 139 milhões até 2050. Por isso, a Dra. Sumika Mori chama a atenção.
"Embora o risco de demência aumente significativamente a partir dos 65 anos, ela pode se manifestar antes, especialmente quando há fatores genéticos envolvidos. No entanto, o mais comum é que os primeiros sintomas surjam por volta dos 70 anos ou mais, e muitas vezes passam despercebidos no início", declara. Abaixo, a geriatra lista alguns cuidados.
Há diversas formas de tratamento que ajudam a melhorar a qualidade de vida e a retardar a progressão dos sintomas, apesar de não trazerem a cura. Isso inclui medicamentos específicos, estímulo cognitivo, ajustes no ambiente, apoio psicológico, atividade física e alimentação equilibrada.
"O acompanhamento com uma equipe de saúde: médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, faz toda a diferença. Além disso, é fundamental oferecer apoio também à família, que muitas vezes assume um papel central no cuidado", finaliza a geriatra.
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