Médica explica como prevenir quadro de Carolina Dieckmann: 'Medidas caseiras'

Em junho de 2017, Carolina Dieckmann (46) revelou, em entrevista ao portal Quem, que estava enfrentando uma tendinite. O quadro, considerado relativamente comum segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser prevenido com algumas atitudes.

Em entrevista à CARAS Brasil, a fisiatra Regina Fornari Chueire explica que pacientes que, assim como Carolina Dieckmann, convivem com a tendinite, podem fazer algumas atitudes em casa para evitar a inflamação, que afeta os tendões —sendo mais frequente nos ombros, punhos, cotovelos, joelhos e calcanhares.

"É importante ao longo do dia fazer alongamentos, das mãos, punhos, ombros, braços e antebraços. Fazer exercícios de fortalecimento, existem vários, até com elásticos, que são muito bons e os fisioterapeutas podem explicar melhor", aponta a especialista.

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Ela diz que, para casos em que o paciente já sente a dor que a inflamação provoca, existem diversas opções de tratamento. "O mais comum sempre é o repouso, uso de talas que bloqueia esses movimentos, fisioterapia e analgesia. É importante colocar gelo, eletroterapia, ultrassom ou acunpultura. E também terapia ocupacional."

A médica ainda acrescenta que existem casos em que os pacientes podem fazer tratamentos mais invasivos. À época, Carolina Dieckmann explicou que estava fazendo fisioterapia para o quadro, e chegou a afirmar que lidava com a dor com positividade. "Fisio, tendinite, dor e nem por isso menos feliz", disse.

Porém, Chueire ressalta a importância de seguir as recomendações médicas e o tratamento à risca, uma vez que eles podem não funcionar caso o paciente não faça. "Nada vai funcionar se o paciente não tomar essas medidas caseiras."

O QUE É A TENDINITE?

A condição é uma inflamação de um tendão, estrutura fibrosa que conecta os músculos aos ossos e permitem a movimentação do corpo. Ela pode surgir após traumas, esforços excessivos ou movimentos repetitivos.

Pacientes que convivem com a tendinite podem sentir dores, inchaço e até mesmo limitações de movimentos. Apesar de não ser adquirida necessariamente no trabalho, tornou-se uma importante doença ocupacional.

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