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Bem-estar e Saúde / O QUE ELA TEM?

Médica alerta para os sinais da doença de Palomma Duarte: 'Muitas vezes pioram com o tempo'

Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Ana Paula Fonseca explica o diagnóstico da atriz Palomma Duarte e chama atenção para os sintomas

Dra. Ana Paula Fonseca
por Dra. Ana Paula Fonseca

Publicado em 11/06/2025, às 21h09 - Atualizado em 18/06/2025, às 10h20

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Palomma Duarte tem endometriose - Foto: Beatriz Damy/TV Globo
Palomma Duarte tem endometriose - Foto: Beatriz Damy/TV Globo

No ano de 2022, Palomma Duarte(48) tornou público que convive com a endometriose. À época, por conta das fortes dores, a atriz estava focada em repousar para amenizar os sintomas.  A neta de Lima Duarte (95) já declarou anteriomente sobre a doença: "Tem dia que é muito difícil lidar com o diagnóstico, tem dia que acordo e choro", desabafou

Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista a Dra. Ana Paula Fonseca, médica ginecologista e especialista no tratamento de distúrbios menstruais, miomas, síndrome dos ovários policísticos (SOP). Ela explica a endometriose. 

"É uma doença inflamatória crônica que acontece quando o tecido semelhante ao endométrio (que é o revestimento do útero) cresce fora do útero.Esse tecido fora do lugar também responde aos hormônios do ciclo menstrual, inflamando, sangrando e causando dor, mas sem conseguir ser eliminado como ocorre na menstruação normal. Com o tempo, isso pode gerar aderências, cistos e até infertilidade", afirma. 

Quais os sintomas?

Abaixo, a ginecologista Dra. Ana Paula Fonseca lista os sintomas mais comuns da endometriose, mas reforça que é importante se consultar com uma médica especialista, pois cada mulher sente de uma maneira a endometriose. 

"Cólicas menstruais intensas, que muitas vezes pioram com o tempo, dor durante as relações sexuais, dor pélvica crônica, dor para evacuar ou urinar, especialmente no período menstrual, além de dificuldade para engravidar. Algumas mulheres também relatam fadiga, alterações intestinais e urinárias cíclicas". 

Dor que impacta

No mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição afeta cerca de 176 milhões de mulheres, sendo mais de 7 milhões no País. Por isso, a Dra. Ana Paula Fonseca fala sobre a importãncia do diagnóstico precoce.

"A dor crônica, principalmente quando não é bem controlada, afeta diretamente a rotina da paciente: atrapalha o desempenho no trabalho, interfere nos estudos, impacta os relacionamentos, inclusive a vida sexual, e compromete o bem-estar emocional. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dessas pacientes", finaliza a ginecologista.

Leia mais em:Médica chama atenção para doença de Palomma Duarte: 'Anos de sofrimento'

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