Malu Mader relembrou o diagnóstico de tumor no fígado. A atriz tinha 25 anos e classificou este período de sua vida como uma experiência "traumática"
Publicado em 17/06/2025, às 17h36 - Atualizado em 20/06/2025, às 09h44
Malu Mader, hoje com 58 anos e recuperada, revelou no programa Encontro um episódio marcante de sua juventude: a descoberta de um tumor no fígado, quando ela tinha apenas 25 anos. No ano de 2017, a atriz contou que o diagnóstico era benigno e, por isso, ela foi até a cidade de Nova Iorque para seguir com seu tratamento. Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil, entrevista o Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista.
À época, a esposa de Tony Bellotto (64) classificou o episódio com o tumor como uma experiência "traumática" em sua vida e relembrou os momentos que passou no hospital. A atriz Malu Mader tinha apenas 25 anos quando descobriu a doença, mas lembra muito bem deste período.
O Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista e especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, reforça que é importante esclarecer que um tumor pode ser maligno ou benigno, este último é mais prevalente em pessoas jovens.
"Já os tumores malignos, como o carcinoma hepatocelular, são mais raros nessa faixa etária e, geralmente, ocorrem em pacientes com doenças hepáticas prévias, como hepatite ou cirrose. Cada caso precisa ser analisado com cautela, mas felizmente, em pessoas jovens e saudáveis, a maioria dos tumores hepáticos tende a ter comportamento menos agressivo", afirma.
O oncologista menciona que alguns tipos de tumores, mesmo que benignos, não são comuns em determinadas faixas etárias, como por exemplo: a maioria dos tumores hepáticos é diagnosticada em adultos mais velhos, especialmente quando há fatores de risco.
"Não é comum [...] porém, em mulheres jovens, alguns tumores benignos, como o adenoma hepático, podem estar relacionados ao uso prolongado de anticoncepcionais hormonais. Mesmo sendo benignos, o impacto emocional de um diagnóstico de tumor tão cedo na vida é imenso", declara.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a projeção feita em 2012 indicava que, até 2030, o número de novos casos de câncer por ano chegaria a 20 milhões. No entanto, essa marca já foi atingida em 2022. Apesar deste cenário, o Dr. Jorge tranquiliza e reforça que a medicina avançou muito no tratamento contra o câncer, porém ele menciona que cada tratamento é individual e deve ser investigado com o especialista.
"O tratamento depende do tipo de tumor, tamanho, localização e se há ou não comprometimento de outras áreas do fígado. Tumores benignos pequenos e assintomáticos muitas vezes não exigem cirurgia, apenas acompanhamento clínico. Já tumores maiores, sintomáticos ou com risco de complicações podem exigir cirurgia para remoção. A escolha do tratamento é sempre individualizada, respeitando o perfil clínico e os desejos do paciente", finaliza o oncologista.
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