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Bem-estar e Saúde / HISTERECTOMIA

Elaine Mickely passa por cirurgia de retirada do útero e médica faz alerta: "Qualidade de vida"

Na última sexta-feira (16), Elaine Mickely contou aos seguidores nas redes sociais que passou por uma cirurgia para a retirada do útero e das trompas

Dra. Ana Paula Mondragón e Júlia Wasko
por Dra. Ana Paula Mondragón e Júlia Wasko

Publicado em 19/05/2025, às 14h30 - Atualizado às 14h31

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A médica explicou mais detalhes da cirurgia feita por Elaine Mickely - Reprodução/Instagram
A médica explicou mais detalhes da cirurgia feita por Elaine Mickely - Reprodução/Instagram

Na última sexta-feira (16), Elaine Mickely (45) usou suas redes sociais para contar aos fãs que passou por uma cirurgia. A esposa de Cesar Filho (64) realizou uma histerectomia completa para retirada do útero e das trompas após sofrer com fluxo intenso. Em seu perfil, a atriz contou que seu útero estava com o tamanho alterado e com miomas, além de ela sofrer com anemia.

Em entrevista à CARAS BrasilDra. Ana Paula Mondragón explica que a histerectomia completa é uma cirurgia para retirar o útero e o colo do útero. "Em alguns casos, podem também ser retirados os ovários e as trompas. Como qualquer cirurgia, a histerectomia envolve riscos, sendo os principais, infecção da ferida operatória ou abdominal, lesões em órgãos próximos como bexiga, ureteres ou intestino durante o ato cirúrgico, complicações anestésicas, trombose, hemorragia", destaca.

"Esta cirurgia é frequentemente indicada para mulheres com histórico prévio de miomas, endometriose grave, câncer ginecológico, sangramentos uterinos intensos ou dor pélvica crônica, porém vale lembrar que antes do procedimento cirúrgico deverão ser realizados outros tratamentos previamente e só será feita a histerectomia se o quadro não respondeu aos outros tratamentos", acrescenta.

A ginecologista ainda aponta que há mais de um tipo de cirurgia para a retirada do útero e que a recuperação está relacionada à técnica e complexidade do procedimento. A seguir, a especialista lista quais são os métodos:

  • Via abdominal: onde é feito um corte no abdômen, geralmente deixamos estas para casos complexos, como câncer ou úteros muito grandes;
  • Via vaginal: onde retira-se o útero pela vagina, sem cortes externos, apresenta recuperação mais rápida e menos dolorosa;
  • Via laparoscópica: onde se realizam pequenos furos no abdômen para passar o instrumental e a câmera. Considerada cirurgia minimamente invasiva com recuperação mais rápida;
  • Robótica: sendo a mais moderna, é feita por meio de um robô controlado pelo cirurgião à distância. Muito similar à laparoscópica, mas com maior precisão e boa recuperação.

"A escolha da técnica depende da condição médica da paciente, do tamanho do útero e da experiência da equipe médica. No geral, a recuperação é tranquila e gera uma melhora significativa na qualidade de vida da paciente. Após a cirurgia, seguir as orientações médicas é algo fundamental para uma boa recuperação. Repousar, abstinência sexual, alimentação balanceada, fazer uso dos medicamentos prescritos, cuidados com a higiene da região operada e, se observar sinais de infecção, procurar com urgência o hospital", finaliza sobre o caso da atriz.

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