Após o músico Lucas Lima compartilhar "dor insuportável" na região do ombro, diagnóstico de problema físico pode ter relação com o uso do instrumento
O músico Lucas Lima anunciou, recentemente, que foi diagnosticado com um problema na articulação acromioclavicular, que une a clavícula à escápula, no ombro. As "dores insuportáveis" que o artista relatou anteriormente começaram ainda na adolescência e se agravaram nos últimos meses. Na ocasião, o famoso ainda detalhou:
"Não tem mais uma cartilagem, e os ossinhos estão se arrebentando. Está bem feio, dói que é um negócio absurdo", contou em seu perfil no Instagram.
De acordo com o ortopedista Jean Klay, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), as doenças da articulação acromioclavicular são divididas em doenças traumáticas e doenças atraumáticas. As traumáticas têm, principalmente, as luxações acromioclaviculares. Já na linha de doenças atraumáticas, a mais comum é a artrose da articulação acromioclavicular.
"Essa artrose costuma estar relacionada ao uso exagerado do ombro, principalmente com o movimento que a gente chama de adução, que é o movimento que você cruza o braço para o lado oposto. Eventualmente, também, isso costuma estar relacionado às questões genéticas", detalhou em entrevista à Quem.
Lucas contou aos seguidores que usou uma injeção para auxiliar a dor e que está evitando vários exercícios e posturas de ioga.
Jean Klay afirma que o tratamento inicialmente é clínico por meio de medicação e fisioterapia com a possibilidade de usar o ácido hialurônico por um procedimento guiado por ultrassom. Caso o paciente não tenha uma resposta adequada o tratamento inicial, passa para a necessidade de um tratamento cirúrgico.
"Agora vamos ver como o tratamento anda, (com) fisioterapia também e vamos ver se precisa ou não operar. Por enquanto, não precisa, vamos tentar segurar", disse Lucas.
Violinista há muitos anos na Família Lima, o instrumento pode ter levado à piora do problema de Lucas por conta da repetição de movimento no ombro.
"O violino tem uma relação direta com essa doença da articulação acromioclavicular, porque mantém o braço o tempo todo muito elevado, fazendo um movimento de adução. Isso pode ser em consequência da atividade dele. Realmente, o violino tem uma tendência a sobrecarregar a articulação do ombro, especialmente a articulação acromioclavicular", concluiu.
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